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Celebridade

o impacto da perda materna na formação afetiva de Claudia Ohana

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A vivência da atriz Claudia Ohana ajuda a entender como experiências de luto podem interferir na autoestima, nos vínculos e no início da vida sexual

Claudia Ohana revelou que sua primeira relação sexual ocorreu aos 15 anos, pouco tempo depois da morte precoce de sua mãe. Segundo a atriz, a experiência foi marcada por um sentimento de insegurança, medo e uma tentativa de buscar afeto. O relato trouxe à tona uma questão pouco debatida: como perdas emocionais durante a adolescência podem influenciar profundamente a formação da identidade sexual e afetiva.

A adolescência é uma fase de transição repleta de descobertas, onde a construção da autoestima e da afetividade depende da estabilidade emocional e de referências adultas confiáveis. Quando esse processo é interrompido por um trauma, como a perda de um dos pais, as consequências podem se manifestar de diferentes formas — incluindo o início precoce ou desestruturado da vida sexual.

Sexo como tentativa de preencher o vazio

De acordo com a terapeuta sexual Bárbara Bastos, o sexo pode funcionar como uma válvula de escape para adolescentes que enfrentam perdas afetivas profundas. “Muitas coisas influenciam a vida sexual, e muitas vezes não nos damos conta. A educação sexual é um ponto óbvio, mas é fundamental esclarecer o que isso realmente significa”, explica.

Dados de um estudo da Universidade de São Paulo revelam que adolescentes que passaram por perdas familiares têm 45% mais chances de iniciar a vida sexual de forma precoce, muitas vezes sem consciência emocional do que estão vivenciando. O luto não tratado pode levar a comportamentos de risco, baixa autoestima e dificuldades de estabelecer relações saudáveis.

O papel da educação emocional e do apoio psicológico

Para minimizar os efeitos negativos de traumas na formação sexual, é essencial que haja:

  • Acolhimento psicológico profissional: o acompanhamento com psicólogos pode ajudar a ressignificar a dor.

  • Educação sexual ampla: que envolva temas como afeto, consentimento, prazer e limites emocionais.

  • Rede de apoio presente: familiares e educadores devem estar atentos a sinais de carência afetiva ou comportamentos autodestrutivos.

Conversar muda tudo

Falar abertamente sobre sexualidade, dor e afetividade não é precoce — é necessário. Essa conversa protege adolescentes de experiências traumáticas e fortalece sua autonomia emocional. No caso de figuras públicas como Claudia Ohana, o compartilhamento dessas vivências pode ajudar outras pessoas a entenderem que não estão sozinhas e que o acolhimento é possível.

Leia também: Claudia Ohana surge em clima de romance com diretor de cinema

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