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Penúltimo arco de Andor traz massacre irreversível

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Penúltimo arco de Andor traz massacre irreversível



Com a estrutura de pular um ano a cada três episódios, Andoravança no tempo — mas segue presa a um mesmo ponto central: Ghorman. A cidade, que já foi palco de um massacre brutal promovido por Tarkin, agora vira símbolo da repressão imperial, da indiferença com vidas civis e da forma como o poder destrói até a memória dos mortos. 

Esse arco aprofunda ainda mais a guerra de valores que a série vem desenhando desde o início. Temos o ponto de vista do Senado, que está ruindo diante dos nossos olhos; o da BSI, com seus métodos frios e arrogantes; e o da rebelião, feita por quem não tem mais nada a perder. É aí que Ghorman se diferencia de Ferrix: enquanto Ferrix reagiu, Ghorman foi massacrada.

E se Ferrix era o coração da resistência, Ghorman é a lembrança de que nem todo lugar consegue se defender — mas ainda assim é símbolo de revolta. Uma nova forma de rebelião nasce ali.

Os personagens se definem

Cassian Andor (Diego Luna, Festa no Céu) está cada vez mais perto de se tornar aquele que conhecemos em Rogue One: Uma história Star Wars. Ele segue juntando peças, pessoas e propósitos. Ele é o mensageiro, e esse arco deixa claro que ele não pode — e não vai — parar.

Dedra Meero (Denise Gough,Robin Hood), por outro lado, está apagada, travada, quase nerfada. A mulher que antes era uma das mentes mais ameaçadoras da série agora parece apenas perdida, observando o caos que ela mesma ajudou a criar. E seu marido Syril (Kyle Soller,Anna Karenina), começa a entender que o mundo não é preto no branco. Ele foi enganado, sim, mas também se permitiu ser usado. A relação dos dois termina trágica, e simbólica.

O caos político e o colapso moral

O arco três é, sem dúvidas, o mais forte da temporada até agora. Engrenando no segundo episódio e explodindo no terceiro — com ação, espionagem e tensão política de verdade. O episódio 8 é o ponto alto, e o nove não fica muito atrás.

Até agora é impossivel esquecer os olhos do Cassian se enchendo de lagrimas enquanto escuta os gritos das pessoas sendo assassinadas ou a cena da senadora Mon Mothma (Genevieve O’Reilly, Rogue One: Uma História Star Wars), “virando a casaca” por completo e, mesmo que o medo a consuma, ela segue.

Suas cenas no episódio nove mostram a falência completa de qualquer diálogo com o Império e quando ela ouve “bem-vinda à rebelião”, sabe que dali não tem volta.

A relação entre ação e propósito nunca esteve tão forte na série. Como você continua lutando quando tudo à sua volta colapsa? Quando até a comunicação falha, os grampos dão errado e os amigos morrem?

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