Internacional
Força bélica do Irã surpreende potências ocidentais
Nesta semana, o Irã bombardeou o Iraque, a Síria e o Paquistão, deixando potências ocidentais como países da Europa e Israel surpresos.
O Irã usou alguns de seus mísseis mais novos nos ataques e deixou claro que começou uma nova era em que o foco é testar suas capacidades militares à vontade, segundo o jornal The New York Times.
Para o veículo norte-americano, o Irã também tem o objetivo de reforçar suas credenciais como um importante fornecedor de armas. Teerã parece ter usado um de seus mais avançados mísseis, o Kheibar Shekan, em ao menos um dos ataques: quando atingiu a Síria, alegando ter como alvo o Estado Islâmico em Idlib.
Ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos diz que Irã está “perturbando” a vida no Oriente Médio
O alcance e a precisão do ataque chamaram a atenção de autoridades de segurança nacional israelenses e europeias, e também de especialistas externos que acompanham os avanços bélicos do Irã.
Novos mísseis e drones iranianos foram comprados pela Rússia para atacar a Ucrânia, o que também ajudou o Irã a se tornar um produtor de armamentos sofisticados no Oriente Médio.
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A disposição de Teerã em intervir em disputas de terceiros como fornecedor de armas e munições para suas forças na região e para Moscou também pode prejudicar os cálculos dos Estados Unidos sobre o crescimento dos conflitos no Oriente Médio. Isso pode levar a um confronto direto entre os norte-americanos e os iranianos.
Mark Esper, que foi secretário de Defesa do então presidente norte-americano Donald Trump, disse que “o Irã está fornecendo, apoiando, estimulando e financiando todas as atividades” que perturbam a vida no Oriente Médio. Isso inclui os ataques sucessivos dos terroristas houthis a navios de diversos países no Mar Vermelho.