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Celebridade

Viúva de cantor que morreu de câncer há 12 anos partiu oito meses após o marido

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Há exatos 12 anos, o Brasil se despedia de Reginaldo Rossi (1943-2013), um dos cantores mais populares da música nacional. O artista morreu em 20 de dezembro de 2013, aos 70 anos, no Recife (PE), após enfrentar um câncer no pulmão. Oito meses depois, a dor atingiria novamente a família: sua viúva, Celeide Pessoa Neves, morreu aos 67 anos, vítima de um infarto, no mesmo hospital onde o cantor havia sido internado.

Conhecido como o “Rei do Brega”, Reginaldo estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Memorial São José havia quase um mês quando não resistiu às complicações da doença. Inicialmente, ele procurou atendimento médico após uma gripe persistente, mas exames posteriores confirmaram o diagnóstico de câncer. O cantor chegou a retirar um nódulo na axila direita e passou por procedimentos para drenar líquido acumulado entre a pleura e o pulmão. Apesar da gravidade do quadro, demonstrava confiança. “Estou pronto para a batalha e tenho certeza que vencerei”, disse em nota divulgada na época.

Reginaldo Rossi morreu às 9h25 da manhã, em decorrência de falência múltipla de órgãos. O velório foi realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, reunindo fãs, amigos e artistas que acompanharam sua trajetória.

Reginaldo Rossi
Reginaldo Rossi – Francisco Cepeda/Agnews

Oito meses depois

Oito meses após a morte do cantor, em agosto de 2014, Celeide Pessoa Neves, com quem Reginaldo viveu por 41 anos, faleceu após sofrer um infarto. Ela estava internada na UTI Coronária do mesmo hospital, em Recife, depois de se queixar de dores no tórax. O casal deixou um filho, Roberto Rossi (47).

Celeide Pessoa Neves ao lado de foto de Reginaldo Rossi - Foto: Reprodução
Celeide Pessoa Neves ao lado de foto de Reginaldo Rossi – Foto: Reprodução

Carreira

Nascido no Recife em 14 de fevereiro de 1943, Reginaldo Rodrigues dos Santos iniciou a carreira artística nos anos 1960, influenciado por Elvis Presley (1935-1977) e pelos Beatles. Antes de se tornar cantor profissional, chegou a cursar engenharia civil e a dar aulas de física e matemática. Começou no rock, liderando a banda The Silver Jets e integrando o movimento da Jovem Guarda, chegando a abrir shows de Roberto Carlos (84).

Na década de 1970, Reginaldo se afastou do rock e encontrou no brega-romântico o caminho definitivo para o sucesso. Foi nesse período que lançou canções que se tornaram clássicos do gênero, como Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme. Já nos anos 1980, consolidou sua carreira nacionalmente, conquistando discos de ouro e, em 1987, um de seus maiores sucessos: Garçom, que vendeu cerca de dois milhões de cópias.

Nos anos 1990, viveu um ressurgimento artístico, passando a ser visto como um artista “cult” e retomando espaço no mercado fonográfico. Seu último trabalho de estúdio foi Cabaret do Rossi, lançado em 2010, no qual revisitou grandes sucessos da carreira. As últimas apresentações ocorreram em novembro de 2013, poucas semanas antes de sua internação.

Assista ao clipe de Garçom com Reginaldo Rossi:

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