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‘The Walking Dead’ pode continuar por mais 15 anos, dizem produtores
A série de TV The Walking Dead foi ao ar pela primeira vez em 2010 e já tem 15 anos de história, mas pode continuar por mais 15. Foi isso que Scott M. Gimple, escritor e produtor executivo do programa, disse durante painel na New York Comic Con 2025.
Para ele, ainda há muitas coisas novas para explorar, e os locais onde se passam as histórias oferecem amplas possibilidades criativas. “Há muitos outros continentes para visitar. O importante é como [os personagens] evoluem ao longo do tempo. É realmente emocionante ver até onde podemos levar isso”, disse, de acordo com NME. “De muitas maneiras, [os locais] nos contam a história”.
A série original e Daryl Dixon
The Walking Dead teve 11 temporadas e terminou oficialmente em 2022. Baseada nas histórias em quadrinhos de Robert Kirkman, a série original retrata a vida nos Estados Unidos pós-apocalíptico, e acompanha um grupo de sobreviventes que tenta escapar dos mortos-vivos (chamados de “walkers”) — e da própria perda de humanidade. O protagonista é Rick Grimes (Andrew Lincoln), ex-policial que acorda de um coma em meio ao apocalipse zumbi e se torna o líder do grupo.
Mas a narrativa não parou por aí: já são seis spin-offs em produção. O quinto deles é The Walking Dead: Daryl Dixon, que acaba de estrear sua terceira temporada. A história acompanha Dixon (Norman Reedus) em uma jornada pela França, durante uma missão para retornar para casa.
Gimple esteve com o elenco na Comic Con de 2025. “É bem possível que vejamos esse grupo aqui daqui a 15 anos. […] Mesmo com personagens que já fizeram tantas coisas, podemos colocá-los em mundos diferentes onde eles têm desafios diferentes…”, comentou (via Variety).
Segundo o portal Adoro Cinema, um dos diálogos do spin-off recém-lançado agitou os fãs. Durante uma conversa, a personagem Carol (Melissa McBride) mencionou um amigo que morava em Barcelona antes da catástrofe, detalhe que alguns interpretaram como uma possível referência a Jeffrey Grimes, irmão de Rick Grimes. Essa menção, após mais de uma década da série original, reacende o interesse em um personagem até então inexplorado.
O produtor compara a construção de mundo das histórias de TWD com a dos filmes da Marvel e da DC. “Era tudo uma história só. Seguia em todas as direções diferentes”, explicou durante o painel. “Mesmo com personagens que já fizeram tantas coisas, podemos colocá-los em mundos diferentes, onde enfrentam desafios diferentes, e fazê-los evoluir por meio desses desafios.”
Conheça os spin-offs de The Walking Dead
O primeiro spin-off foi Fear The Walking Dead (2015), que retorna o espectador ao início do apocalipse, retratando o desespero e a desintegração da sociedade aos olhos de uma família disfuncional – e como os personagens se adaptam (ou não) à situação.
Depois, veio World Beyond (2020), que dá enfoque a um grupo de adolescentes que cresceu em meio ao apocalipse e embarcam em uma jornada pelo país para salvar seu pai. Tales Of The Walking Dead (2022), o terceiro derivado, é uma antologia de histórias independentes que se passam no universo de The Walking Dead, onde cada episódio explora diferentes aspectos do mundo pós-apocalíptico.
Dead City (2023), o quarto lançamento, é ambientado após a linha temporal da série original, assim como Daryl Dixon. Ele foca na aventura dos personagens Maggie e Negan em uma viagem a Nova York em ruínas.
Após o sucesso de Daryl Dixon, um sexto spin-off estreou em 2024, intitulado The Ones Who Live. Ele traz os personagens Rick e Michonne de volta às telas, no mesmo período de eventos futuros, e constrói um epílogo para suas histórias individuais.
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