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Thaila Ayala relembra relacionamentos tóxicos e especialista faz alerta: ‘Exige atenção imediata’

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Em declaração recente, Thaila Ayala revelou que passou por relações amorosas conturbadas, o que a levou a dar um tempo de cinco anos para aprender a ficar sozinha e se priorizar antes de se envolver novamente com alguém.

Hoje, ela é casada com o ator Renato Góes, pai dos seus dois filhos, Francisco e Tereza, de três e dois anos.

“Eu tive relacionamentos muito ‘cagados’, essa é a palavra. Não necessariamente tóxicos, mas alguns sim. Pessoas com dependência química, que me traíram horrores. A primeira coisa foi aprender a me amar”, contou Thaila durante o podcast “Quem é Você Nesse Rolê?”, de Thaís Fersoza. “Eu não sabia ficar sozinha, emendava um relacionamento no outro. Era uma dependência de um carinho, uma coisa”, relembrou.

“Precisei aprender a conviver com a minha solidão, descobrir quem eu era. Porque eu namorava um surfista, virava surfista; namorava um paraquedista, virava paraquedista. Completamente perdida. Primeiro, precisei me apaixonar pelas minhas feridas, pelas minhas belezas, pra depois receber amor, até entender que eu poderia me sentir amada”.

O que dizem os profissionais?

A pedido da CARAS Brasil, a sexóloga Bárbara Bastos analisou a fala de Thaila Ayala. Segundo a especialista, em situações assim, a pessoa muitas vezes precisa de ajuda profissional para conseguir enxergar o que está vivendo e reunir condições emocionais para sair, porque existe também um tipo de dependência desse relacionamento. Mas é importante reforçar: nenhuma forma de violência é aceitável. É perigoso e exige atenção imediata.

“Falando de sinais que podem ser mais sutis, existem comportamentos e falas desrespeitosas que ultrapassam o limite de coerência e respeito, mas não de forma escancarada. Às vezes é aquela atitude que faz você pensar: “Foi estranho… mas vou deixar passar”. O problema é repetir isso várias vezes. Quando você releva de maneira constante aquilo que te fere, constrói uma vida inteira tentando esconder incômodos, suavizar situações, enquanto internamente você sabe que não está feliz”.

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Autoconhecimento e solidão

Bárbara destaca que o processo de autoconhecimento é fundamental para qualquer pessoa, não apenas para quem teve relações conturbadas, como a Thaila relatou.

“Claro que quando alguém vem de uma família mais desorganizada emocionalmente, as referências são piores e isso influencia bastante. Crescer observando conflitos entre pais, irmãos ou cuidadores cria uma base frágil sobre o que é uma relação saudável”.

“Por outro lado, pessoas que tiveram boas referências dentro de casa começam a vida afetiva com uma vantagem. Mas, independentemente da origem, precisamos lembrar que somos indivíduos. A família tem um peso enorme na formação de valores, crenças e exemplos, mas também construímos referências em outros ambientes. Eu mesma tive, além dos meus pais, o casal de pais de uma amiga que se tornou um espelho importante para mim. Eles representavam um tipo de relação que eu queria replicar”.

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Bárbara Bastos

Bárbara Bastos, sexóloga clínica e educacional pela FASEX; especialista em Terapia Cognitiva Sexual; pós-graduanda em Sexualidade Humana pelo Child Behavior Institute of Miami (Estados Unidos), co-fundadora da Désir Atelier e designer de produto pela PUC-Rio.

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