Celebridade
Sabrina Luzardo alia ginecologia e nutrologia no cuidado da mulher 40+

A chegada dos 40 anos costuma ser acompanhada de mudanças físicas e emocionais que desafiam a rotina feminina. Alterações hormonais, ganho de peso, insônia, queda da libido e até doenças cardiovasculares tornam essa fase decisiva para a saúde. Sabrina Luzardo, médica ginecologista e nutróloga, dedica sua prática a explicar e tratar essas transformações de forma integrada.
No Instituto que leva seu nome, localizado em Capão da Canoa (RS), ela e sua equipe acolhem mulheres que enfrentam a síndrome metabólica da menopausa, orientam sobre reposição hormonal segura e oferecem tecnologias para o cuidado íntimo. “O objetivo não é apenas emagrecer ou controlar sintomas. É garantir que a mulher tenha qualidade de vida, energia e confiança para viver plenamente cada etapa”, afirma.
Natural de Porto Alegre (RS), Sabrina cresceu entre a capital e o litoral gaúcho, onde passava temporadas em Capão da Canoa. A escolha pela medicina surgiu cedo, impulsionada pela curiosidade pelas ciências e pela admiração pelos primeiros médicos que conheceu. Formou-se na Universidade de Buenos Aires em 2003 e revalidou o diploma na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Optou pela ginecologia durante o internato, atraída pela amplitude da especialidade. “Dentro da ginecologia é possível atuar na clínica, realizar cirurgias, acompanhar partos, fazer exames de imagem. É uma área completa e dinâmica”, relembra.
Após anos atendendo em hospitais e consultórios, percebeu que a prática precisava de mais tempo de escuta e acolhimento. Decidiu deixar os convênios e construir um modelo de atendimento próprio, mais próximo das pacientes. A maternidade também influenciou esse percurso: aos 40 anos, após a gestação de gêmeos, Sabrina começou a sentir sintomas que confundia com o cansaço do puerpério. Só depois identificou que se tratava da perimenopausa. “Tive calorão, insônia e irritabilidade. Como médica, aprendi que a reposição hormonal era perigosa. Mas, vivendo aquilo, fui estudar e descobri que as pesquisas mudaram. Quando bem indicada, a reposição protege e devolve qualidade de vida”, explica.
Síndrome metabólica e desafios do climatério
O foco atual de Sabrina é a síndrome metabólica da menopausa, conjunto de alterações que afeta o metabolismo feminino nessa fase. A redução do estrogênio diminui a queima calórica e aumenta a resistência à insulina, favorecendo o acúmulo de gordura abdominal. “Mesmo mulheres ativas e com boa alimentação ganham, em média, um quilo por ano após a menopausa”, destaca. Esse processo aumenta o risco de hipertensão, diabetes, colesterol alto e doenças cardiovasculares.
Para ela, a reposição hormonal não pode ser vista como solução isolada. É preciso ajustar alimentação, peso e condições clínicas antes de prescrever hormônios. “Muitas chegam dizendo que querem reposição porque estão engordando, mas com pressão alta e pré-diabetes isso aumenta riscos. É necessário primeiro equilibrar esses fatores”, explica. Essa visão levou à criação de um protocolo multidisciplinar que integra endocrinologia, nutrologia, nutrição e atividade física.
O método VSS – Você Saudável para Sempre
Dessa necessidade nasceu o Método VSS (Você Saudável para Sempre), desenvolvido em parceria com nutricionistas e personal trainers. Dividido em etapas, ele combina detox alimentar, reposição de vitaminas, suplementação natural, atividade física progressiva e, por fim, equilíbrio hormonal. Nas primeiras semanas, as pacientes reduzem alimentos inflamatórios e recebem reposição de nutrientes como ferro e magnésio. Acompanhamentos semanais e um aplicativo de monitoramento garantem adesão. “Não é dieta restritiva. É reeducação para que a mulher saiba montar o prato certo e mantenha resultados”, resume.
O método inclui ainda análise de composição corporal, personalização de treinos e suporte em grupo. A fase seguinte introduz a reposição hormonal em doses mínimas, ajustadas conforme exames e sintomas. “Funciona como no hipotireoidismo: vamos regulando até alcançar níveis seguros que devolvam energia, controlam o peso e previnem doenças”, explica. O processo segue com acompanhamento a médio e longo prazo, evitando o reganho de peso e reforçando hábitos saudáveis.
Medicamentos como aliados, não soluções únicas
Entre as ferramentas utilizadas, estão os análogos de GLP-1, como Mounjaro e Wegovy. Sabrina alerta, porém, que só devem ser prescritos com cautela. “Essas medicações ajudam a controlar a fome e melhorar a sensibilidade à insulina, mas sem acompanhamento podem levar à perda de massa muscular e efeito rebote. Por isso, usamos sempre na menor dose eficaz, junto com exercícios e suplementação”, detalha. O objetivo é ensinar que o remédio é apoio temporário, não substituto de hábitos saudáveis.
Segundo a médica, o acompanhamento inclui ajustes semanais da dose e monitoramento de parâmetros clínicos. Quando o peso ideal é atingido, inicia-se o desmame da medicação. “O foco é que a paciente aprenda a se alimentar bem, preserve massa magra e mantenha o resultado sem depender da medicação para sempre”, afirma.
Tecnologias para o cuidado íntimo
Além do metabolismo e dos hormônios, Sabrina dedica atenção à saúde íntima feminina, frequentemente impactada pela menopausa. No Instituto, utiliza radiofrequência íntima, que aquece a mucosa vaginal e estimula a produção de colágeno, melhorando a lubrificação e reduzindo a atrofia. Também oferece ultrassom microfocado (Haifu), indicado para casos de bexiga caída ou flacidez vaginal mais acentuada. “A radiofrequência age na superfície e o ultrassom em camadas mais profundas. Muitas vezes combinamos os dois para melhorar força muscular, lubrificação e qualidade da vida sexual”, explica.
Ela lembra que esses sintomas, como escapes urinários e dor nas relações, não devem ser normalizados. “São sinais de que o corpo precisa de cuidado. Com tecnologia simples, conseguimos devolver conforto e autoestima”, reforça.
Instituto Sabrina Luzardo: cuidado integral e multidisciplinar
O Instituto Sabrina Luzardo reúne nutricionistas, dermatologistas, personal trainers e especialistas em ginecologia regenerativa. O espaço oferece desde terapias nutricionais injetáveis, como reposição de ferro endovenoso, até protocolos de estética íntima. Reuniões semanais da equipe garantem acompanhamento contínuo das pacientes. “A gente vibra com cada vitória e dá suporte nos momentos difíceis. É uma construção coletiva de saúde”, afirma.
O acolhimento se estende também a familiares. Um dos exemplos mais marcantes foi de uma paciente que perdeu 15 quilos com o método. Motivado pela transformação da esposa, o marido iniciou acompanhamento, associando reposição hormonal e uso de medicação. Um ano depois, havia eliminado 61 quilos. “Eles mudaram completamente o estilo de vida: treinam juntos, se alimentam melhor e inspiraram a filha e os amigos. Foi uma transformação familiar”, conta.
Planos e reflexões para o futuro
Entre os próximos passos, Sabrina deseja ampliar a oferta de tratamentos em ginecologia regenerativa e promover eventos no litoral que incentivem atividade física. Também acompanha novas pesquisas sobre reposição hormonal, incluindo o uso de testosterona em mulheres e protocolos seguros para pacientes que já tiveram câncer de mama.
Ela acredita que informação é parte essencial do tratamento. “Muitas mulheres convivem com sintomas sem saber que existe solução. Precisamos quebrar o silêncio e mostrar que saúde hormonal não é luxo, é prevenção e qualidade de vida”, conclui.
“É importante não normalizar o cansaço, a insônia ou a irritabilidade. Esses sinais merecem atenção. Conhecer o próprio corpo, buscar informação e não abrir mão do autocuidado são atitudes que fazem toda a diferença”, completa.
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