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Psicóloga analisa sofrimento de Junior Lima e esposa após doença da filha: ‘Sensação de injustiça’

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Especialista alerta sobre o peso emocional de um diagnóstico infantil após Junior Lima revela doença da filha de apenas três anos

Junior Lima (41) usou as redes sociais para abrir o coração sobre um momento delicado da família. Em um vídeo emocionado, gravado ao lado da esposa, Monica Benini (39), o cantor revelou que a filha caçula, Lara (3), recebeu o diagnóstico de síndrome nefrótica, uma condição rara e grave que atinge diretamente os rins.

Segundo especialistas, a doença é caracterizada pela perda acentuada de proteínas pela urina, podendo levar a quadros de inchaço e complicações sérias. Diante desse cenário desafiador, CARAS Brasil conversou com a psicóloga Larissa Fonseca para entender como o emocional dos pais é impactado ao receber uma notícia tão difícil.

“Quando um filho recebe o diagnóstico de uma condição rara, os pais mergulham em um processo emocional intenso e muitas vezes solitário. Primeiro vem o susto. Depois, a culpa. Em seguida, o medo de não dar conta. Não há preparo para isso. É um tipo de luto de uma expectativa e de uma vida que poderia ser perdida, não é fácil entrar em contato com essa possibilidade”, afirma a especialista.

A psicóloga explica que esse abalo emocional não é algo passageiro e pode afetar de forma profunda o dia a dia das famílias. “O emocional dos pais, nesses casos, vive em estado de alerta. O corpo até senta, mas a mente não descansa. Dormir deixa de ser descanso e vira pausa entre as preocupações. Os pais tentam manter a força, mas se sentem exaustos sem saber onde pedir colo. Não porque não haja amor, mas porque há um amor tão grande que transborda em forma de tensão. De sobrecarga. De silêncio.”

Larissa ainda pontua que, diante desse turbilhão emocional, é comum que os cuidadores acabem deixando o autocuidado de lado. “Muitas vezes, esses pais se anulam para proteger. Suspendem seus próprios cuidados, abandonam a própria rotina, perdem a conexão com quem eram antes do diagnóstico. E aos poucos, a exaustão emocional vai ganhando o espaço que antes era do sonho.”

A profissional reforça que sentimentos como revolta e sensação de injustiça são frequentes no processo. “É comum que um dos maiores sofrimentos venha da sensação de injustiça. Por que com meu filho? O mundo ao redor continua girando, e a vida passa a ser feita de exames, incertezas, medicamentos e orações. Existe um cansaço que não aparece nas fotos, mas que mora no fundo dos olhos.”

Diante disso, a psicóloga faz um alerta: os pais precisam ser cuidados tanto quanto os filhos. “Por isso, é urgente cuidar também dos pais. Eles precisam de acolhimento, de escuta e de rede de apoio. Precisam ser lembrados de que não estão sozinhos e de que não precisam dar conta de tudo o tempo todo.”

Para Larissa, o bem-estar dos cuidadores impacta diretamente a saúde emocional das crianças. “Cuidar dos pais é cuidar da criança também. E isso não é discurso, é ciência. Quanto mais regulado está o cuidador, mais seguro e protegido estará quem precisa dele.”

Por fim, a especialista destaca que, apesar do diagnóstico, é possível ressignificar o caminho. “O diagnóstico de uma condição rara muda o trajeto, mas não apaga a possibilidade de viver com presença, com vínculo, com sentido. Nenhum dado técnico substitui o impacto de um olhar que diz ‘estamos juntos’. Nenhuma orientação médica é suficiente sem um espaço onde o choro também possa existir sem culpa.”

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