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Celebridade

Por onde andam as filhas de Raul Cortez, ator de Terra Nostra?

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O ator Raul Cortez faleceu há 19 anos e deixou muita saudade nos fãs e em sua família. Atualmente, ele pode ser lembrado com a reprise da novela Terra Nostra nas tardes da Globo. Com isso, os fãs ficaram curiosos sobre por onde andam as filhas deles na vida real. Que tal saber mais sobre as herdeiras do ícone?

Raul Cortez deixou duas filhas: Lígia Cortez, fruto do casamento com Célia Helena, e Maria Cortez, que nasceu do relacionamento com Tânia Caldas. As duas herdeiras dele se tornaram artistas como o pai.

Lígia Cortez é atriz, diretora teatral, arte-educadora e pesquisadora. Nas redes sociais, ela tem mais de 3.600 seguidores no Instagram e mostra momentos de sua rotina e carreira, incluindo seus projetos no teatro. Lígia também é diretora do centro de artes e educação Célia Helena, fundado por sua mãe.

Maria Cortez é atriz, poetisa e astróloga. Ela tem mais de 12 mil seguidores no Instagram e costuma compartilhar fotos artísticas, ensaios fotográficos e também seus poemas nas legendas dos posts.

A morte de Raul Cortez

A cortina se fechou para Raul Cortez em 18 de julho de 2006, mas sua partida representou a consolidação de um legado que se confunde com a própria história da arte dramática brasileira. Aos 73 anos, sucumbiu a um câncer que vinha combatendo, finalizando sua trajetória no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, a cidade onde nasceu e onde forjou sua imensa presença cênica.

Raul Christiano Machado Cortez foi um ator de estirpe. Seu trabalho transcendia o simples papel: era a encarnação da complexidade humana, a força e a vulnerabilidade em um olhar. No teatro — sua paixão inicial, onde chegou a quebrar tabus e conquistar cinco Prêmios Molière —, ele foi a vanguarda, o inquieto que jamais se acomodou. Na televisão, onde tardiamente ingressou, mas rapidamente se tornou inesquecível, ele deu vida a personagens que se tornaram arquétipos da nossa teledramaturgia: do empresário ambicioso e cínico ao imigrante italiano apaixonado.

Quem pode esquecer a elegância e a dor contida do magnata italiano Francesco Magliano, de “Terra Nostra”, ou a figura imponente de Geremias Berdinazzi, de “O Rei do Gado”? Cortez dominava a arte do sotaque, do gesto contido e da explosão emocional, preenchendo a tela com uma autoridade ímpar.

A dor de sua perda, sentida por colegas, admiradores e familiares, não foi apenas pela ausência de um talento, mas pelo silêncio de uma voz que sempre nos fez questionar, refletir e, acima de tudo, sentir. O velório em um dos palcos que tanto amou, o Theatro Municipal de São Paulo, foi o adeus digno de um mestre. E o desejo final, de ter as cinzas lançadas em seu sítio, no interior paulista, revelou a simplicidade de um homem que, apesar de grandioso em cena, buscava o repouso na terra que o viu florescer.

Raul Cortez não se foi em definitivo. Ele vive na memória afetiva do público e, mais importante, na escola de atuação que deixou para as futuras gerações. Ele é a prova de que a verdadeira arte é atemporal e resiste ao silêncio final da vida. Ele foi e sempre será um titã dos palcos e das telas.

 


Priscilla Comoti

Priscilla Comoti é editora de conteúdo do site CARAS. Ela é formada em jornalismo e em audiovisual, já passou pelos sites Contigo!, Minha Novela, TiTiTi, Mais Novela e Portal Márcia Piovesan. Escreve sobre celebridades, notícias sobre a família real britânica, TV, reality show e novelas.

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