Celebridade
Pedro Bial compartilha percepção que teve sobre trabalho e paternidade: “Burrice”
Pedro Bial comentou, em entrevista, como tem enxergado a fase atual da vida e os temas que o acompanham ao longo de cinco décadas de carreira. O jornalista participou do videocast Conversa Vai, Conversa Vem, do GLOBO, enquanto lança seu novo livro. A conversa reuniu relatos sobre paternidade e mudanças culturais que ele observou nas últimas gerações.
Bial é pai de cinco filhos de quatro relacionamentos diferentes e explicou que o afeto dentro da própria família sustenta sua rotina. “O que me salva é o amor da minha mulher, meus filhos. Eles são, realmente, o sentido da vida”, afirmou. Ele contou que as demandas variam entre as idades, da filha mais velha, de 38 anos, à caçula, que logo completa seis.
Questionado se se arrepende por ter abdicado de tempo com os filhos, respondeu que encara a questão no presente. “Estou vivendo isso, é uma questão presente”, explicou. No entanto, reconheceu a forma como priorizou o trabalho: “Sempre foi a prioridade máxima e absoluta na minha vida. O trabalho me salva, me salvou”.
O apresentador confessou que o trabalho sempre ocupou prioridade máxima, mas que hoje reconhece limites. “Pela primeira vez, estou percebendo que é uma burrice só trabalhar”, afirmou, refletindo sobre a importância de equilibrar dedicação profissional e vida pessoal.
Bial avalia mudanças na masculinidade
Ao comentar transformações nas relações entre homens e mulheres, Bial destacou que resiste a classificações rígidas, mas acredita que a ascensão feminina impactou positivamente a percepção masculina. Para ele, os homens aprenderam a afinar a casca, reconhecer vulnerabilidades e abandonar papéis sociais vistos por ele como desgastantes. “A gente está com a possibilidade de se libertar de certos papéis”, afirmou.
O jornalista também comentou a criação dos filhos homens, dizendo que busca orientá-los sobre integridade e cuidado. Nas palavras dele: “Vejam o que podem dar que só vocês podem… Sejam homens direitos, decentes, dignos”.
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