Cultura
Paula Fernandes relembra pressão no mercado musical: ‘Não me vendi, não me prostituí, não quis acelerar’
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g1 – Em 2019, quando você lançou o álbum “Origens”, você falou que estava numa fase mais madura, sem tanto autojulgamento, sem procurar em si tantos defeitos. E agora você está com 41 anos, que é uma idade que muita gente diz que é a fase em que não ligamos mais para críticas e julgamentos. Então queria saber quem é a Paula do EP “Simplesmente, eu”, tanto a artista quanto a “civil”?
Paula Fernandes – Isso, é o CPF e o CNPJ. Eu sempre gostei de separar porque durante muito tempo as duas estiveram separadas demais. Eu acabei sendo muito a artista em casa e abandonando a pessoa durante muitos anos, mas isso foi uma necessidade. Porque eu fui arrimo de família, eu deixei de brincar para estar em cima do palco, eu era o dinheiro da casa. Mas depois de um tempo, quando comecei a conquistar esses sonhos, realizar esses sonhos, eu tive tempo para resgatar também essa Paula, a pessoa que é o CPF, até chegar num equilíbrio assim.
