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Celebridade

Olívia Costa revela se quer seguir na carreira artística como os pais e expecialista alerta: ‘Busca por autonomia’

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Em uma noite marcada por emoção e brilho, Olívia Costa recentemente celebrou seus 15 anos cercada por familiares e amigos no Rio de Janeiro. Filha de Flávia Alessandra e Otaviano Costa, a jovem recebeu elogios pela festa planejada com cuidado e personalidade, mas também enfrenta uma realidade particular: A expectativa de que siga os passos artísticos dos pais.

Em entrevista exclusiva à Caras Brasil, Olívia revelou que ainda não sabe qual caminho profissional deseja trilhar, mas afirmou com serenidade: “Eu ainda não sei o que quero, mas acredito que não será uma carreira artística”.

Para entender como a pressão social e familiar pode afetar adolescentes em famílias famosas, a Caras conversou com a Psicanalista Cíntia Castro.

A pressão de crescer sob os holofotes

Segundo Cíntia, crianças e adolescentes de famílias conhecidas vivem uma infância onde tudo é observado e comentado, o que pode impactar a construção da identidade e da autoestima. “Aprende a ser reconhecida antes de ser compreendida, essa exposição pode gerar um tipo de ansiedade silenciosa, o medo constante de decepcionar, de não corresponder ao nome que carrega, de não ser suficiente fora das câmeras”, explica a especialista.

A psicanalista alerta que, nesse contexto, a autoestima muitas vezes fica condicionada à aprovação externa, e não à autenticidade do indivíduo.

Quando o filho não segue os passos dos pais

A escolha de Olívia em não se direcionar imediatamente para o mundo artístico pode gerar olhares críticos ou comparações. “A pressão das comparações pode gerar um sentimento de inadequação constante, como se qualquer escolha diferente fosse uma espécie de traição ao legado familiar. Ele pode se sentir dividido entre o desejo de pertencer e a necessidade de ser autêntico”, explica Cíntia.

A especialista reforça que essa tensão pode gerar culpa, ansiedade e a sensação de nunca ser suficiente, tanto para o público quanto para a própria família.

Incentivo versus projeção

Cíntia ressalta que os pais podem apoiar os filhos sem transferir seus próprios sonhos: “Amar o suficiente para apoiar, mas maduro o bastante para não projetar. Apoiar é observar e se perguntar: ‘O que desperta brilho nos olhos do meu filho?’”.

Essa abordagem, segundo a psicanalista, permite que o adolescente desenvolva autoestima autêntica, sentindo-se amado pelo que é e não pelo que representa.

Redes sociais e o olhar público constante

Crescer com visibilidade ampliada pelas redes sociais cria uma vitrine emocional permanente. “Tudo o que se faz, sente ou diz está sujeito à observação e ao julgamento de milhares de pessoas. A vida real passa a competir com a imagem, e muitos desenvolvem uma espécie de ‘autoconsciência crônica’, como se estivessem sempre sendo filmados”, comenta Cíntia.

Segundo a especialista, a liberdade de Olívia de escolher seu próprio caminho é uma conquista: “A busca por autonomia começa quando o indivíduo percebe que não quer ou não precisa viver como uma continuação da história dos outros. Na prática, isso se constrói com pequenas coragens de dizer ‘não quero’, ‘não é isso que eu sonho’, ‘eu sou diferente’”.

Cíntia finaliza: “Quando os pais compreendem que o maior legado que podem deixar não é a reputação, mas a permissão para o filho ser inteiro, o adolescente cresce com identidade própria e segurança emocional”.

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