Celebridade
Morre Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, aos 91 anos
A atriz e cantora francesa Brigitte Bardot morreu neste domingo, 28, aos 91 anos. A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, criada e mantida por ela para a defesa do bem-estar animal. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Nos últimos meses, Bardot havia sido internada em Toulon, no sul da França, para procedimentos médicos. Na ocasião, a família informou que ela se recuperava bem e pediu respeito à sua privacidade. Desde que se afastou da vida pública, a artista vivia de forma reservada em Saint-Tropez.
Um dos maiores símbolos do cinema europeu
Brigitte Bardot tornou-se um fenômeno internacional a partir dos anos 1950, consolidando-se como um dos maiores ícones do cinema francês e da cultura pop mundial. Seu papel em E Deus Criou a Mulher (1956) redefiniu a representação da sexualidade feminina nas telas e ajudou a popularizar o cinema europeu nos Estados Unidos, em um período marcado por forte censura em Hollywood.
Ao longo de mais de duas décadas de carreira, Bardot atuou em mais de 40 filmes, transitando entre comédias, dramas e produções de forte apelo erótico. Entre seus trabalhos mais lembrados estão O Desprezo (1963), de Jean-Luc Godard, Viva Maria! (1965) e La Vérité (1960), papel que lhe rendeu amplo reconhecimento.
Além do cinema, Bardot também teve uma carreira musical de destaque nos anos 1960 e influenciou gerações com seu estilo, cabelo loiro característico e visual elegante, tornando-se referência para atrizes, modelos e designers ao redor do mundo.
Da fama à militância
Em 1973, aos 39 anos, Brigitte Bardot anunciou sua aposentadoria definitiva do cinema. A partir de então, passou a dedicar sua vida quase integralmente à causa animal. Em 1986, fundou a instituição que leva seu nome, voltada ao combate aos maus-tratos e à proteção dos animais em diversos países.
Apesar de uma trajetória marcada por polêmicas pessoais e posicionamentos controversos ao longo da vida, Bardot consolidou um legado cultural duradouro, tanto nas artes quanto no ativismo.
Ícone de uma era, Brigitte Bardot deixa uma marca profunda no cinema mundial e na história da cultura do século XX.
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