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Médico explica como diferenciar terçol de celulite facial que atingiu Adriana Perroni

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Apresentadora Adriana Perroni confundiu caroço no rosto com terçol e oftalmologista explica sinais de perigo e quando a situação é emergência médica

A jornalista Adriana Perroni, apresentadora do Fala Brasil, foi internada duas vezes após ser diagnosticada com celulite facial, uma infecção bacteriana que pode evoluir rapidamente e causar complicações graves.

No início, Adriana pensou que o caroço no rosto fosse apenas uma espinha ou um terçol. Porém, após a primeira internação e tratamento com antibióticos, o problema voltou a aparecer, exigindo nova hospitalização.

Para esclarecer quando um inchaço no rosto pode representar algo mais sério, a CARAS Brasil conversou com o oftalmologista Hallim Feres Neto, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

Quando o caroço deixa de ser um simples terçol?

Segundo o especialista, a celulite facial pode, no início, se confundir com problemas comuns na pálpebra.

“Terçol costuma ser um nódulo localizado na borda da pálpebra, dolorido ao toque, que melhora em 48–72h com compressas mornas. O que me acende a luz vermelha é quando aparece um ou mais destes pontos”, diz o oftalmologista.

Agora, celulite facial é diferente. Ela é uma infecção bacteriana que atinge as camadas mais profundas da pele do rosto. O especialista chama atenção para as diferenças e lista os principais sinais de alerta, entre eles:

  • inchaço que se espalha rápido pela face ou ultrapassa a pálpebra;
  • vermelhidão difusa, pele “quente”, dor intensa — não só no ponto do carocinho;
  • febre, calafrios, mal-estar;
  • dor ao mover os olhos, sensação de “aperto” no fundo do olho;
  • visão borrada, dupla ou queda da visão;
  • olho “saltado” (proptose) ou pálpebra tão inchada que não abre;
  • progressão apesar do tratamento.

Quando a celulite facial se torna uma emergência?

A infecção pode atingir estruturas mais profundas e colocar a visão em risco: “Existem dois tipos de celulite nessa região: pré-septal (quando está localizada apenas na pálpebra e pele ao redor) e pós-septal, quando afeta regiões mais internas”, explica o oftalmologista.

Leia também: Jornalista da Record recebe alta após internação por celulite facial

“Nesses casos, pode comprometer o nervo óptico e até se propagar para seios da face e sistema nervoso central, levando a meningite, por exemplo”, alerta.

É considerado quadro emergencial se houver:

  • dor ocular forte, especialmente ao mover os olhos;
  • limitação da movimentação ocular, visão dupla;
  • proptose (olho projetado);
  • queda de visão ou alteração pupilar;
  • febre alta, vômitos, sonolência ou progressão acelerada do inchaço.

“Nesses cenários, é necessária avaliação imediata com exame oftalmológico completo e, muitas vezes, tomografia para definir extensão e necessidade de internação/antibiótico venoso”, reforça o médico.

O papel do oftalmologista no tratamento

No caso de Adriana Perroni, o acompanhamento especializado foi essencial: “O papel do oftalmologista está em saber diferenciar rapidamente a celulite pré-septal (que pode ser tratada em casa) da orbitária (que necessita de internação e antibiótico intravenoso)”, destaca Hallim Feres Neto.

“Estabelecida a celulite orbitária, a definição da via de tratamento e a medicação deve ser tomada juntamente com o clínico/infectologista. O oftalmo acompanha de perto visão, dor ao movimento dos olhos, progressão do edema — para ajustar conduta e indicar drenagem cirúrgica se surgir abscesso”, completa.

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