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Médico chama atenção para diagnóstico doloroso após fala de Marcelo Faria: ‘Pode persistir’

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O ator Marcelo Faria deu detalhes do diagnóstico de herpes-zóster, uma doença que aparece na pele, causada pelo Vírus Varicela-Zoster (VVZ), o mesmo que provoca a catapora. Recentemente, ele desabafou sobre os sintomas que vinha apresentando e deu detalhes de como descobriu o quadro; confira.

O diagnóstico veio há três anos. Eu tinha pouco tempo de namoro e tínhamos marcado uma viagem no aniversário da minha mulher para a Europa. E eu fui com aquele troço, cara. Foi muito desagradável, muito ruim, porque eu não conseguia dormir. Hoje eu já sou vacinado, mas eu vou te falar que eu sinto na minha pele até hoje. É uma doença que eu não desejo para ninguém, é muito ruim”, disse o ator em entrevista ao Jornal O Globo.

Opinião do médico infectologista

O Dr. Igor Maia Marinho, médico infectologista formado pela Faculdade de Medicina da USP  e com residência médica em Moléstias Infecciosas e Parasitárias pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP),explica.

“Herpes-zóster, também conhecido como ‘zona’ ou ‘cobreiro’, é uma infecção causada pela reativação do vírus Varicela-Zoster (VVZ), o mesmo que provoca a catapora. Depois que alguém teve varicela (a catapora), o vírus permanece ‘dormindo’ nos gânglios nervosos do organismo. Em determinadas circunstâncias, como por redução da imunidade, envelhecimento, estresse, doenças crônicas, ele desperta, infecta nervos, e provoca uma erupção cutânea característica, acompanhada de dor ou queimação”, declara.

Como se manifesta?

O infectologista aponta que este diagnóstico costuma começar com dor, queimação, coceira ou sensibilidade em uma área específica do corpo, geralmente em apenas um lado. Depois de um a três dias, podem surgir pequenas bolhas agrupadas sobre a pele avermelhada, acompanhadas de desconforto intenso.

“Essa lesões seguem o trajeto de um nervo, o que explica o padrão linear e a dor marcante, e, após alguns dias, secam e formam ‘casquinhas’ (as crostas). Em alguns casos, a dor pode persistir mesmo depois da cicatrização das feridas, fenômeno conhecido como neuralgia pós-herpética”, observa.

Dados que chamam a atenção

De acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH), do Ministério da Saúde, via DataSUS, houve um aumento de 10,6% no número de internações hospitalares causadas pelo herpes zoster em 2023. O Dr. Igor Maia Marinho chama atenção para casos onde hérpes-zóster ascende um sinal de alerta.

“O alerta maior ocorre quando o vírus atinge regiões do rosto, olhos ou ouvidos, pois há risco de complicações graves, como comprometimento ocular, perda de visão, zumbido, paralisia facial ou infecção disseminada”, responde.

Qual o tratamento?

O Dr. Igor Maia Marinho reforça que a melhor forma de prevenir o herpes-zóster é por meio da vacinação, que já está amplamente disponível no Brasil e é especialmente recomendada para pessoas com mais de 50 anos ou indivíduos com imunidade comprometida, sendo uma vacina segura e extremamente eficaz! Além da vacina, manter a saúde em dia, com boa alimentação, controle de doenças crônicas e redução do estresse, também ajuda a diminuir o risco de reativação do vírus.

“Quando a doença aparece, existe tratamento específico: os antivirais, iniciados de preferência nas primeiras 72 horas após o surgimento das lesões, reduzem a intensidade e a duração do quadro, além de diminuírem o risco de complicações como a dor crônica chamada nevralgia pós-herpética. Além disso, medicamentos para controle da dor e cuidados locais com a pele fazem parte do manejo, garantindo melhor recuperação e conforto ao paciente!”, finaliza ao analisar casos como do ator.

Leia mais: Marcelo Faria revela diagnóstico e médico alerta: ‘Comum no nosso país’

CONFIRA UMA PUBLICAÇÃO RECENTE DO ATOR MARCELO FARIA NAS REDES SOCIAIS:


Dr Igor Maia Marinho

Dr. Igor Maia Marinho é médico infectologista (CRMSP 175898) formado pela Faculdade de Medicina da USP, com residência médica em Moléstias Infecciosas e Parasitárias pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde atualmente atua como preceptor e em atividades com os alunos e médicos em formação. Atualmente, é médico na Clínica Sartor. Além da formação no Brasil, possui fellowship em um dos melhores hospitais do mundo, a Cleveland Clinic (Ohio – MA) em Infectologia.

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