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Celebridade

Médico alerta para diagnóstico de Laura Neiva: ‘Qualquer sintoma de maneira repetida…’

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A modelo Laura Neiva (32), casada desde 2019 com o ator Chay Suede (33), tornou público o diagnóstico de epilepsia. Ela descobriu que convia com a doença quando tinha 19 anos e, desde então, fala sobre o assunto para desmistificar alguns estigmas. A atriz deu mais detalhes do quadro.

“Fui diagnosticada como epilética congênita”, disse Laura Neiva em entrevista à Marie Claire no ano de 2019. A famosa também revelou sobre as crises: “Eu sou epilética e já tinha contado pro Chay no começo do nosso namoro, mas fazia muito tempo que não acontecia nada”, afirmou a modelo durante o Conversa com Bial, em dezembro de 2020.

Opinião do médico neurocirurgião

Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista o Dr. Guilherme Rossoni, neurocirurgião formado em medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo e com residência médica em Neurocirurgia pelo Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo. Ele explica.

“A epilepsia é uma condição neurológica que provoca alterações temporárias e reversíveis no funcionamento do cérebro, especialmente nos neurônios, nas sinapses, causando uma série de sintomas como crises convulsivas, movimentos descontrolados do corpo, alteração dos sentidos, perda de consciência, auras que podem ser auditivas ou visuais. Isso ocorre devido à atividade descontrolada e anormal dos impulsos elétricos que ocorrem no cérebro”, declara

Quais os sinais?

O Dr. Guilherme Rossoni reforça que os sintomas dependem muito, pois podem variar conforme o tipo de crise do paciente: “Alguns desses sinais são mais evidentes com a perda da consciência, quedas e alguns movimentos involuntários no corpo”, diz. O neurocirurgião complementa: “Alguns outros sinais podem ser mais leves, mais sutis como, por exemplo, olhar fixo por alguns segundos, pequenos lapsos de memória, tremores mais leves, piscar ou mastigar sem nem perceber”.

“É importante lembrar que, qualquer sintoma de maneira repetida, por mais vezes, seja leve ou mais perceptível, procure um neurologista. Desmaios, perda de consciência repentina, esses movimentos que se repetem sem motivo aparente, tudo isso é importante para o diagnóstico precoce para avaliação e controle das crises, além da qualidade de vida do paciente”, alerta.

Exige atenção

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença acomete cerca de 2% da população brasileira e cerca de 50 milhões de pessoas no mundo. Por isso, o Dr. Guilherme Rossoni lista alguns cuidados para estes pacientes.

  1. “É muito importante a adesão correta ao tratamento”;
  2. “Seguir rigorosamente a prescrição médica, no intervalo que é recomendado, para que não ocorram crises de escape”.
  3. Eitar os fatores de risco que podem deflagrar as crises convulsivas, como estresse, falta de sono, luzes muito fortes ou luzes intermitentes;
  4. Ter uma vida saudável também é essencial: com prática de exercícios regulares, dieta balanceada preferencialmente cetogênica, evitar o uso de substâncias químicas, álcool, tabaco”;
  5. “O apoio dos familiares também é muito importante nessa fase: amigos, profissionais de saúde  para ajudar com a condição”

O que fazer durante a crise?

Segundo o neurocirurgião: É muito importante durante uma crise epiléptica colocar a pessoa de lado para facilitar a respiração e evitar a broncoaspiração de eventuais vômitos que podem ocorrer durante a crise.

“Sempre procure, ao redor do paciente, remover objetos perigosos para evitar danos secundários: cortes, traumatismos cranianos, lesões em outros órgãos. E sempre é importante procurar ajuda médica imediatamente se a crise durar mais que cinco minutos, se a pessoa estiver em perigo ou apresentar sinais e sintomas de alarme. Nesses casos, procure um médico imediatamente”, finaliza o neurocirurgião.

Leia mais: Médico explica o diagnóstico de Laura Neiva: ‘Ajuda médica imediatamente’

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Dr. Guilherme Rossoni

Dr. Guilherme Rossoni é neurocirurgião (CRM-SP 161-136 • CRM-ES 11.625 • CRM-RJ 52.0115109-6) com atuação no tratamento de doenças da coluna vertebral e dor crônica. É formado em medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo e concluiu residência médica em Neurocirurgia pelo Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo.

É membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e possui formações complementares em cirurgia minimamente invasiva da coluna, cirurgia endoscópica e técnicas avançadas de centros como o IRCAD e o World Spine Center. Atende em clínicas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

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