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Médico alerta para diagnóstico após caso de Maíra Cardi: ‘Um dos cânceres com melhor prognóstico’
Há alguns anos, a coach e influenciadora Maíra Cardi revelou ao público que teve um câncer na tireoide aos 27 anos. Atualmente, completamente recuperada, a famosa relatou sobre o impacto do diagnóstico na sua vida.
“Fiz iodoterapia, porque tive um câncer de tireoide, e eu me neguei a tomar remédio para o resto da vida. Resolvi estudar sobre alimentação para ver como eu conseguiria mudar isso”, disse ela nas redes sociais em 2021.
Opinião do médico oncologista
Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista o Dr. Jorge Abissamra, médico oncologista e especialista em Oncologia Clínica pelo Instituto de Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho.
Segundo ele, a tireoide é uma glândula pequena, em formato de borboleta, localizada na parte anterior do pescoço, responsável por regular o metabolismo.
“O tumor de tireoide se origina nas células da própria glândula. Pode ser benigno ou maligno, na maioria das vezes, quando é câncer, tem crescimento lento e alto índice de cura”, diz.
Costuma aparecer como:
- Nódulo no pescoço;
- Aumento local;
- Às vezes rouquidão ou desconforto ao engolir
Dados que chamam a atenção
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) informam que, pela mais recente estimativa brasileira (2023-2025), é o terceiro tumor mais frequente em mulheres na Região Sudeste e na Região Nordeste (sem considerar o câncer de pele não-melanoma).
“É um dos cânceres com melhor prognóstico da medicina, especialmente quando diagnosticado precocemente”, tranquiliza o Dr. Jorge Abissamra.
Quais os sinais?
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica informa que os sinais e sintomas de câncer de tireoide costumam ser percebidos pela própria pessoa ou pelo médico. Os mais comuns são:
- Presença de nódulo no pescoço;
- Inchaço perceptível na região;
- Dor na parte anterior do pescoço, por vezes, irradiada para os ouvidos;
- Rouquidão ou alteração permanente na voz;
- Disfagia (dificuldade para engolir);
- Tosse constante;
- Problemas respiratórios.
Sobre o tratamento
É importante reforçar que cada caso é individual e exige acompanhamento com um médico especialista, mas Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica aponta que cuidados complementares podem ser indicadas a depender do tipo e estágio do tumor, assim como das condições clínicas de cada paciente.
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