Celebridade
Kelley Mack, atriz de The Walking Dead, morre aos 33 anos

A atriz Kelley Mack, que participou da série ‘The Walking Dead’, morreu por causa de um tumor no sistema nervoso central
Kelley Mack, atriz que participou da série The Walking Dead, morreu aos 33 anos no último sábado, 2. Segundo a revista ‘Hollywood Reporter’, ela estava tratando um glioma, um tipo raro de tumor no sistema nervoso central
A artista ficou conhecida por sua atuação como Addy, uma das sobreviventes de um mundo pós-apocalíptico, em cinco episódios da nona temporada da série de zumbis, entre 2018 e 2019, incluindo o episódio final em que sua personagem, com outros dez, é capturada pelo grupo dos Sussurradores, evento que teve consequências fatais na trama.
Mack também trabalhou em séries como 9-1-1 e Chicago Med e Schooled, derivada de Modern Family. Já no cinema, ela esteve no filme Broadcast Signal Intrusion, Mr. Manhattan e em Universal, no qual também atuou como produtora executiva.
A atriz ainda participou da produção vencedora do Oscar Homem-Aranha: No Aranhaverso (2018), onde foi dubladora auxiliar da personagem Gwen Stacy, servindo como voz substituta de Hailee Steinfeld. Atrás das câmeras, a famosa escreveu, dirigiu e editou o curta Positive (2015), foi diretora de fotografia em The Kingdom (2014), e produziu A Knock at the Door (2016).
Kelley Mack nasceu como Kelley Lynne Klebenow em 10 de julho de 1992, em Cincinnati. Estudou na Tisch School of the Arts, em Nova York, e recebeu um prêmio de atuação por sua estreia como Chloe no curta The Elephant Garden (2008), filme premiado no Festival de Tribeca com o Student Visionary Award. Ela deixa os pais, Kristen e Lindsay Klebenow; a irmã, Kathryn; o irmão, Parker; os avós Lois e Larry Klebenow; e o namorado, Logan Lanier.
No dia 16 de agosto, às 13h, será realizado um memorial no Glendale Lyceum, em Glendale, Ohio. A família ainda organizará uma celebração da vida da atriz em Los Angeles, para amigos e colegas da indústria do entretenimento.
O que é um glioma?
Definição: O glioma é um tipo de tumor que se origina nas células gliais do cérebro ou da medula espinhal. As células gliais oferecem suporte e nutrição aos neurônios. Gliomas podem ser benignos ou malignos, dependendo de sua agressividade e capacidade de infiltrar tecidos saudáveis.
Sintomas comuns
Os sintomas variam conforme a localização e o tamanho do tumor, podendo incluir:
- Neurológicos: dor de cabeça persistente, náuseas, vômitos, convulsões, perda de memória, dificuldade de concentração, alterações na fala ou visão.
- Comportamentais: mudanças de personalidade, irritabilidade, apatia ou alterações no comportamento social.
- Motoras: fraqueza ou dormência em partes do corpo, dificuldades de equilíbrio ou coordenação.
Causas e fatores de risco
As causas exatas dos gliomas não são completamente compreendidas, mas alguns fatores podem aumentar o risco:
- Idade: mais comuns em adultos entre 45 e 60 anos.
- Exposição à radiação: histórico de radioterapia na cabeça.
- Condições genéticas: como neurofibromatose tipo 1 e 2, síndrome de Li-Fraumeni e esclerose tuberosa.
- Histórico familiar: casos de glioma na família podem indicar predisposição genética.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado por meio de:
- Exames de imagem: como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), que ajudam a localizar e caracterizar o tumor.
- Biópsia: retirada de uma amostra do tumor para análise laboratorial, confirmando o tipo e grau do glioma.
Tratamento
O tratamento depende do tipo, localização e grau do glioma, podendo incluir:
- Cirurgia: remoção do tumor, quando possível, para aliviar sintomas e reduzir a massa tumoral.
- Radioterapia: uso de radiação para destruir células tumorais remanescentes ou reduzir o tamanho do tumor.
- Quimioterapia: medicamentos que visam destruir células cancerígenas ou inibir seu crescimento.
- Terapias alvo: tratamentos que atacam especificamente as células tumorais com base em características moleculares.
Prognóstico
O prognóstico varia conforme o tipo e grau do glioma:
- Baixo grau (I e II): crescimento lento, maior possibilidade de tratamento eficaz e sobrevida mais longa.
- Alto grau (III e IV): crescimento rápido, maior risco de recidiva, tratamento mais agressivo e sobrevida mais curta.
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