Música
Kanye West vende rancho de Wyoming por R$ 75 milhões

Kanye West vendeu seu rancho Bighorn Mountain Ranch, no norte de Wyoming, à família Flitner — os donos originais — por cerca de US$ 14 milhões, R$ 75 milhões na cotação atual. A transação é vista como mais um capítulo final de sua era rural em Wyoming, marcada por ambições grandiosas e polêmicas financeiras e pessoais.
Comprado por West em 2019, o rancho de 6.713 acres (aproximadamente 27 km²) incluía cabanas, alojamentos, heliportos aquecidos e infraestrutura que o artista descrevia como “refúgio criativo”. Ao vendê-lo, West parece reconhecer que seu experimento chegou ao fim — junto com dificuldades fiscais crescentes, propriedades não rentáveis e o enfraquecimento do império Yeezy.
Fontes indicam que a venda foi assinada em 17 de setembro, com a esposa de West, Bianca Censori, formalizando o documento em seu nome. A família Flitner afirmou que nenhuma estrutura histórica foi demolida durante a posse de West, afastando suspeitas de abandono total — mas ressaltou que o rancho “já não era o que era” ao voltar para eles.
Era de Wyoming
Apesar de ser o segundo rancho — e não o que serviu de estúdio —, a venda marca o fim definitivo de Ye com Wyoming.
Foi naquela região que o artista construiu um refúgio criativo nas montanhas de Cody e o transformou em laboratório musical. Foi por ali que Kanye gravou Ye (2018), um dos álbuns mais pessoais de sua carreira, além de criar o experimental Kids See Ghosts (2018), projeto com Kid Cudi que redefiniu o rap alternativo da década. O rancho também serviu de base para a “semana de Wyoming”, quando West produziu cinco discos consecutivos — incluindo Daytona (2018), de Pusha T, Nasir (2018), de Nas, K.T.S.E. (2018), de Teyana Taylor, e seus outros dois projetos.
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