Música
JPEGMAFIA anuncia versão deluxe de Scaring the Hoes
JPEGMAFIA anunciou que lançará no dia 22 de outubro — data de seu aniversário — a versão deluxe de Scaring the Hoes (2023), intitulada Scaring the Hoes Director’s Cut. O projeto, feito em colaboração com Danny Brown, foi um dos discos mais celebrados e caóticos de 2023, unindo experimentalismo barulhento, samples e versos afiados de dois dos nomes mais criativos do hip hop alternativo atual.
No story publicado em seu Instagram, JPEG confirma que a nova edição trará três faixas inéditas da mesma era de gravação do álbum original, além de uma versão “mais limpa” do projeto. Confira a declaração completa:
“Lançando a edição deluxe final do ano, Scaring the Hoes: Director’s Cut, no meu aniversário, 22 de outubro. Ela inclui três faixas inéditas daquela era, junto com uma versão mais limpa do álbum original. Sou muito grato por ter trabalhos que possuo e dos quais tenho orgulho. O foco agora é no novo. Não lanço música nova há dois anos, mas mesmo com os olhos no futuro, é bom dar um passo atrás e apreciar o trabalho do passado. Obrigado por me apoiar e apoiar este álbum. Te vejo em breve”.
O impacto do projeto
O disco original, lançado em março de 2023, foi recebido com entusiasmo pela crítica e por uma base de fãs que se expandiu enormemente graças à performance explosiva da dupla nos palcos e nas redes sociais.
A mistura de jazz industrial, glitch hop, soul distorcido e letras anárquicas foi um sucesso — o álbum figurou em listas de melhores do ano. Faixas como “Lean Beef Patty”, “Kingdom Hearts Key” e “Fentanyl Tester” se destacaram pela produção abrupta, cortes secos de sample e trocas afiadas de versos entre JPEG e Danny. Outras, como “God Loves You”, trazem uma ironia quase gospel sobre fé e niilismo, enquanto “Orange Juice Jones” virou favorita cult.
Para JPEGMAFIA, o projeto reforça sua reputação como um dos artistas mais ousados da música experimental contemporânea. Com uma trajetória marcada por álbuns como Veteran (2018), All My Heroes Are Cornballs (2019) e LP! (2021), ele conquistou um público fiel ao cruzar política, estética punk e produção digital de ponta — sempre desafiando os formatos tradicionais do hip hop.
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