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Esposa de Bruce Willis fala que já vive o luto; médica explica: ‘Precisa ser respeitado’

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Recentemente, em entrevista à Vogue Austrália, Emma Heming, esposa de Bruce Willis, falou sobre o luto que já vive devido à doença do marido. O ator foi diagnosticado com demência frontotemporal em 2023. Ele e Emma são pais de Mabel, de 13 anos, e Evelyn, de 11.

“Tive que aprender a conviver com a dor. Ela está sempre comigo. Não consigo me livrar dela, mas vou respirar, ficar triste e sentir todos os sentimentos e emoções que eu tiver que sentir, mas também não vou permitir que seja apenas uma nota disso”.

Emma mostrou preocupação com as filhas: “Acho que elas estão bem, considerando tudo. Mas é difícil. Elas sofrem. Sentem muita falta do pai. Ele está perdendo marcos importantes. É difícil para elas. Mas crianças são resilientes. [Embora] eu odiasse ouvir isso porque as pessoas não entendiam o que estávamos passando. Não sei se minhas filhas vão se recuperar algum dia. Mas elas estão aprendendo, e eu também”.

Entendendo o luto

A psiquiatra Dra. Maria Fernanda Caliani deixou claro que o luto não é linear. Em entrevista à CARAS Brasil, a especialista disse que é comum que muitas pessoas passem por algumas fases emocionais, como negação, raiva, barganha, tristeza e aceitação. Esses estágios não ocorrem de forma obrigatória ou em uma ordem fixa cada indivíduo vivencia o luto à sua maneira, e isso precisa ser respeitado.

“Além disso, reações físicas e cognitivas também são comuns: insônia, cansaço, dificuldade de concentração e até sintomas semelhantes aos da ansiedade ou depressão podem aparecer. O mais importante é acolher cada emoção, sem julgamentos”, explicou.

Leia também: Como as filhas de Bruce Willis lidam com a doença sem cura do ator

Cuidados que devem ser levados em consideração

“Sinais de alerta incluem isolamento social extremo, incapacidade em retomar atividades cotidianas, culpa intensa e persistente, desespero constante, ideação suicida ou recusa total em aceitar a perda. Nessas situações, a escuta profissional é essencial”.

Algumas estratégias podem ajudar a cuidar da dor sem se deixar afundar por ela:

  • Permita-se sentir, sem pressa;
  • Fale sobre a perda com pessoas de confiança;
  • Mantenha rotinas simples de autocuidado (sono, alimentação, descanso);
  • Registre seus sentimentos em diários ou cartas;
  • Busque apoio psicológico, especialmente quando sentir que está travado emocionalmente.

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Dra. Maria Fernanda Caliani

Dra. Maria Fernanda Caliani é médica psiquiatra graduada e especializada em psiquiatria pela Faculdade de Medicina de Marília, em SP. Possui experiências médicas internacionais no currículo, incluindo estágio em psiquiatria hospitalar no Hospital Universitário Miguel Servet, de Zaragoza, na Espanha. Fez aprimoramento em Terapia Cognitivo Comportamental no Instituto de Psiquiatria da USP e atua como terapeuta na área. Foi a chefe da psiquiatria do PS Lapa/SPDM, foi chefe do departamento de psiquiatria do Hospital Geral de Pirajussara/SPDM. É membro efetiva da Associação Brasileira de Psiquiatria.

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