Celebridade
Especialista sobre convivência de Ana Castela com as filhas de Zé Felipe: ‘É um relato muito atual’

Zé Felipe encantou o público após compartilhar um momento encantador em família na noite do último domingo, 21. Ele levou sua namorada, a cantora Ana Castela, para sua mansão em Goiânia, Goiás.
O filho do cantor Leonardo registrou a famosa em uma brincadeira com suas filhas, Maria Alice, de 4 anos, e Maria Flor, de 3 anos. Ana surgiu grudada com as filhas de Zé Felipe enquanto mexiam em um tablet.
Opinião da especialista
Após a publicação, a CARAS Brasil entrevista a psicóloga Lilian Vendrame, especialista em psicologia e neuropsicóloga com capacitação em tratamentos para transtornos depressivos e ansiosos pelo Hospital Albert Einstein e USP.
“Esse tipo de cena envolvendo o Zé Felipe, a Ana Castela e as Marias, é um relato muito atual, das novas configurações familiares. Então, quando os pais se separam e os novos parceiros entram na dinâmica familiar, o mais importante não é forçar os vínculos, mas respeitar o tempo emocional das crianças”, declara.
Por conta deste cenário, a especialista avalia que momentos espontâneos e leves, sem cobrança, como o que foi compartilhado pelo Zé Felipe, favorecem a segurança emocional e mostram que o vínculo saudável se constrói devagar, com afeto e responsabilidade dos adultos envolvidos.
O tempo é o maior aliado
Lilian Vendrame lista algumas dicas para pessoas que estão entrando em relações com quem já tem filhos
- “Entre devagar nessa relação- Você não precisa ser amada de imediato, isso vai fluindo”;
- “Não discuta o lugar com a mãe – Dentro dessa relação, a mãe é a mãe e aí a madrasta vai entrar em um outro lugar. Ir com calma vai facilitar isso”;
- “Ser uma presença estável e não performática – O que você quer dizer com isso? O mais importante que fazer tudo certo é ser previsível, manter coerência, não prometer o que não pode sustentar”;
- “Rejeição não é pessoal – Por quê? A resistência da criança pode ser um luto, medo de perder o pai ou tentativa de proteger a mãe. Não é sobre você”.
“Eu poderia orientar da seguinte forma. Crianças não precisam de famílias perfeitas, elas precisam de adultos emocionalmente responsáveis. Trabalhar nesse novo sistema familiar é ajudar todos, adultos e crianças, a ocuparem seus lugares sem culpa, sem disputa e sem pressa”, finaliza a psicóloga.
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