Celebridade
Entre ceias simples e memórias afetivas, artistas revelam por que o Natal nunca sai de cena

O Natal, para muitos artistas, não é apenas uma data no calendário. É um território emocional onde a memória encontra abrigo. Longe dos palcos e das agendas cheias, a celebração costuma trazer à tona cenas simples, mas profundamente marcantes, que ajudam a entender como o afeto foi construído ao longo dos anos. À CARAS Brasil, Fernanda Valença, Pocah, Rebecca, Ágatha Félix, Bruna Griphao, Carol Borba, DJ Tamy, Hitmaker, Karen Lopes, Jeniffer Setti, Lary e Lukinhas compartilham lembranças que revelam como a data atravessou suas histórias pessoais.
Entre mesas fartas, casas cheias e gestos repetidos ano após ano, o Natal surge menos como espetáculo e mais como refúgio. Um tempo em que o mundo parece desacelerar para dar espaço ao encontro.
Quando o Natal acontecia na sala, no portão e na rua
Para Fernanda Valença, o que mais marcou não foi um presente específico, mas o clima coletivo que tomava conta da casa. A ceia começava a ser construída horas antes, com todos participando, e se estendia para fora dos muros. “Eu amava ver minha família preparando tudo e depois todo mundo indo para o portão desejar feliz Natal aos vizinhos. Aquela união me marcou”, conta.
Rebecca guarda lembranças semelhantes. À meia-noite, a família saía para espalhar votos de felicidade. “Era simples, mas tinha muito carinho. Todo mundo se abraçava, sorria. Isso ficou comigo”, relembra.
Bruna Griphao também associa o Natal ao encontro pleno. Para ela, as noites mais especiais eram aquelas em que os dois lados da família se reuniam. “Tenho muitas memórias do meu tio se vestindo de Papai Noel. Era uma época de união verdadeira”, diz.
Papai Noel, cinema e rituais que viraram memória
Para Pocah, o Natal sempre teve um toque de fantasia. As celebrações vividas na casa de Vera Fischer ficaram guardadas como símbolo de cuidado. “Sempre tinha alguém fantasiado de Papai Noel, muitos presentes e tudo preparado com antecedência. Era mágico”, relembra. “Ela fazia questão de pensar em cada detalhe”, completa.
Carol Borba revive com nitidez o impacto da infância. “Naquele jantar, quando vi alguém fantasiado, eu acreditei de verdade que era o Papai Noel. Aquilo ficou gravado”, afirma.
Ágatha Félix experimentou um Natal que parecia cena de filme. Vivido em Massachusetts, nos Estados Unidos, o encontro reuniu famílias e criou uma atmosfera cinematográfica. “Foi exatamente como eu imaginava quando via filmes de Natal. Muito especial”, conta.
Outros artistas encontram sentido na constância. DJ Tamy diz que a repetição do ritual é o que dá valor à data. “É sempre a família junta, a ceia, a conversa. Isso é o Natal pra mim”, afirma.
Hitmaker resume o sentimento em uma frase. “Parecia a única noite do ano em que o mundo inteiro parava pra lembrar o que é amor”, relembra.
Entre brincadeiras simples, roupas novas compradas antes da data e presentes inesperados, as histórias revelam um ponto em comum. Independentemente do sucesso ou da visibilidade, o Natal segue sendo um espaço de afeto, memória e pertencimento, onde o que realmente importa continua sendo quem está à mesa.
