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Elizabeth Olsen não atuará mais em filmes de estúdio sem estreia nos cinemas: ‘Streaming não pode ser o fim’

A atriz Elizabeth Olsen (WandaVision) afirmou que não pretende mais participar de produções de grandes estúdios que não tenham lançamento garantido nos cinemas. Em entrevista à InStyle, a estrela conhecida por interpretar a Feiticeira Escarlate no Universo Cinematográfico da Marvel criticou a tendência de filmes irem direto para o streaming, sem exibição nas salas.
“Se um filme é feito de forma independente e depois é vendido para um streaming, tudo bem. Mas eu não quero fazer algo em que [o streaming] seja o fim de tudo”, declarou Olsen. “Acho importante que as pessoas se reúnam como comunidade, que vejam outras pessoas, estejam juntas em um espaço. É por isso que gosto de esportes — é poderoso ver pessoas reunidas por algo que as empolga. Hoje em dia, nem fazemos mais testes de elenco pessoalmente.”
A fala reflete uma posição cada vez mais comum entre atores e cineastas que defendem o valor da experiência coletiva do cinema. Olsen, que começou a carreira em produções independentes como Martha Marcy May Marlene (2011), afirmou se sentir confortável em trabalhar em filmes pequenos que eventualmente são comprados por streamings — mas reforçou que seu desejo é ver essas obras nas telas grandes.
Desde sua última aparição como Wanda Maximoff em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022), a atriz tem se dedicado exclusivamente a produções independentes. Ela estrelou o drama As Três Filhlas (2023), da Netflix, o thriller distópico A Avaliação (2024) e deve aparecer na comédia romântica Eternity, da A24. Apenas o primeiro teve lançamento limitado nos cinemas antes de chegar à plataforma.
Apesar da mudança de foco, Olsen mantém carinho pelo período em que fez parte da Marvel. “Fazer esses filmes é divertido, meio bobo. Somos adultos brincando em um parquinho. Estamos voando, atirando coisas com as mãos”, contou à revista. “É uma personagem que interpretei por mais de dez anos. É bom deixá-la descansar, mas acabo sentindo falta e quero voltar. Eu toparia viver isso novamente.”
A atriz também ressaltou o lado coletivo das superproduções, algo que, para ela, se aproxima da sensação que busca nos cinemas. “É uma comunidade. São centenas de pessoas trabalhando juntas, com um objetivo em comum. O trabalho dos artistas de efeitos visuais, das equipes de dublês, da câmera… tudo isso tem alma e espírito. Eu me importo com o que faço, e todos ali também.”
Fonte: Variety
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