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Dr. Paulo Randal une cirurgia da mão, esporte e cuidado integral

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Com formação que transita pela ciência, pela prática clínica e pelo esporte, o ortopedista Dr. Paulo Randal Pires Júnior construiu uma carreira sustentada pela precisão cirúrgica e por uma escuta cuidadosa. Especialista em Ortopedia e Traumatologia e em Cirurgia da Mão, mestre e doutor em Ortopedia, médico assistente do Hospital Madre Teresa e pós-graduando em Perícia Médica, ele reúne um olhar técnico que se aprimorou ao longo de décadas e uma sensibilidade lapidada pela convivência com atletas, pacientes e estudantes. No consultório, na clínica que fundou com três sócios e nos hospitais onde atua, conduz uma prática que parte de um princípio fundamental que repete com convicção: “O paciente é uma pessoa e não uma doença.”

Nascido em Belo Horizonte (MG) em 1981, Dr. Paulo cresceu em uma família em que a medicina fazia parte do cotidiano. Ainda assim, na adolescência, chegou a considerar outros caminhos, como psicologia e aviação. Após um teste vocacional e um olhar honesto para o futuro, decidiu seguir a vocação que já o acompanhava desde a infância. Formou se em Barbacena (MG), em uma das faculdades médicas mais tradicionais da região, e ingressou em seguida na residência de Ortopedia e Traumatologia. A especialização em Cirurgia da Mão veio naturalmente, movida pelo interesse em uma área rica em detalhes, desafios e impacto direto na autonomia das pessoas.

A vida acadêmica avançou de modo contínuo. Concluiu o mestrado em 2014 e o doutorado em 2023, ambos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), após anos de pesquisa, revisões metodológicas e adaptações inevitáveis durante a pandemia. Esses ciclos de estudo reforçaram uma prática embasada e atenta aos avanços científicos da área.

A escolha pela cirurgia da mão surgiu pelo fascínio diante da complexidade da região. “Na mão a gente trabalha com microcirurgia, artroscopia, nervos, tendões e ligamentos. Cada caso tem particularidades e exige cuidado constante. É desafiador e ao mesmo tempo estimulante”, afirma. A especialidade permite variedade de procedimentos e reduz o risco da repetição automática, o que mantém o interesse vivo mesmo após muitos anos de atuação.

Esporte de endurance e medicina: a mesma lógica de resiliência

A rotina esportiva entrou na vida do médico ao mesmo tempo em que a clínica ganhava forma. Decidido a abandonar o sedentarismo, Dr. Paulo encontrou no triatlo um espaço de disciplina e superação que, com o tempo, se tornou parte da biografia. Participou de meias distâncias de Ironman, maratonas e provas completas (full) de Ironman, até conquistar vaga para os Mundiais de meio Ironman em 2024 e completo em 2025.

O esporte passou a influenciar sua prática diária. “Em provas longas tudo pode sair do planejado e é preciso corrigir o tempo inteiro. Na medicina acontece algo parecido. Quando mantemos serenidade e preparo, conseguimos contornar situações sem perder o foco”, diz. A analogia se estende ao atendimento. Pessoas que convivem com dor por meses, que passaram por diferentes profissionais ou que aguardaram muito por uma consulta costumam chegar tensas. O médico percebe que é preciso acolher antes de explicar e escutar antes de examinar.

Hábitos digitais e o impacto crescente na articulação do polegar

Com a popularização dos smartphones, surgiram novos padrões de dor. Telas maiores e dispositivos cada vez mais utilizados com uma única mão favorecem movimento repetitivo em adução do polegar. Segundo o cirurgião, isso tem contribuído para quadros de tendinite, tenossinovite e até artrose precoce. “A posição em que o polegar fica fechado, sem fazer oposição, sobrecarrega as articulações. Com o tempo, surgem dores que antes eram vistas em faixas etárias mais avançadas.”

O aumento de queixas na coluna cervical também é visível. Horas com o pescoço fletido para olhar o celular, principalmente no trabalho remoto, intensificaram casos de artrose cervical e dores irradiadas para braços e mãos. Em muitos pacientes, a dor na mão é apenas o reflexo de uma origem mais complexa que precisa ser investigada com calma.

Túnel do carpo, dormência e mitos que ainda confundem o público

Entre as queixas mais frequentes está a síndrome do túnel do carpo, condição em que o nervo mediano sofre compressão ao passar pelo punho. Dormência no polegar, indicador e médio, perda de força e formigamentos noturnos são sinais típicos. Ainda assim, há muita confusão sobre o tema. “Muita gente acredita que dedo travando é túnel do carpo, quando na verdade é outra condição. As duas podem coexistir, mas são problemas diferentes.”

Outro mito recorrente está na interpretação dos exames. Uma eletroneuromiografia com alterações graves não significa, necessariamente, indicação cirúrgica imediata. Para o médico, a abordagem deve considerar sintomas, exame físico e evolução clínica. “Quando o principal incômodo é dormência, a cirurgia tende a funcionar bem. Quando predomina dor, operar sem tratar essa dor pode frustrar o paciente”, explica.

Por isso, ele prioriza o controle da dor e, no momento oportuno, se necessário, recomenda a cirurgia de descompressão. A lógica é simples: tratar o que causa sofrimento primeiro, para que o procedimento mais definitivo tenha melhores resultados.

Técnicas minimamente invasivas e novas abordagens para dor e artrose

A prática de Dr. Paulo integra recursos que permitem abordagens menos invasivas para tratar tendões e articulações. A terapia por ondas de choque é usada em tendinopatias resistentes. Infiltrações guiadas por ultrassom permitem precisão ao tratar recidivas de sintomas após cirurgias antigas de túnel do carpo. Em alguns casos, a hidrodissecção libera fibroses que aderem à pele e ao nervo, aliviando compressões tardias.

O uso de ortobiológicos, como a plaqueta rica em fibrina, também vem ganhando espaço em situações específicas. A substância favorece angiogênese e reparo tecidual. Na cirurgia do punho, onde próteses ainda são pouco difundidas, o cirurgião utiliza artroscopia para reconstruir ligamentos e criar membranas que funcionam como neoarticulações, preservando movimento. “É possível oferecer sobrevida funcional para o punho sem bloquear a articulação nem retirar ossos. Já acompanhamos casos com mais de dez anos de boa evolução.”

Outro campo relevante da atuação do Dr. Paulo envolve as lesões neurológicas do membro superior, especialmente aquelas que afetam os nervos responsáveis pela função da mão e do braço. Entre elas estão as lesões do plexo braquial, conjunto de nervos localizado na região cervical, frequentemente acometido após traumas. Segundo o médico, técnicas de reconstrução nervosa permitem hoje ganhos funcionais importantes mesmo em quadros considerados de difícil recuperação.

“Em alguns pacientes, a cirurgia possibilita melhora significativa de movimento e função, mesmo quando o prognóstico inicial era reservado.” Ele também cita a experiência com casos de desfiladeiro cérvico-torácico, condição que pode se manifestar com dor, formigamento e perda de força no membro superior, muitas vezes confundida com hérnia de disco ou outras neuropatias. “Quando o diagnóstico é bem estabelecido, o tratamento adequado traz alívio dos sintomas e ganho funcional relevante.”

Biomecânica, reabilitação integrada e resultados consistentes

Na Clínica Vicci, Dr. Paulo tem um modelo no qual ortopedistas, fisioterapeutas e terapeuta ocupacional atuam de maneira colaborativa. Nesse tratamento multidisciplinar, temos o paciente como o centro da atenção, para tratamentos conservadores e cirúrgicos na sua reabilitação. Dois dos sócios são especialistas em pé e tornozelo. A avaliação biomecânica é parte central do processo. Análise de corrida, baropodometria e estudo das compensações musculoesqueléticas orientam protocolos individualizados de fortalecimento e alongamento.

A reabilitação cirúrgica também ganhou novo formato. A presença de terapeuta ocupacional permite confeccionar órteses sob medida e iniciar mobilidade precoce, o que reduz rigidez e acelera a recuperação. “Antes era comum o paciente fazer muitas sessões sem melhorar. Hoje, com acompanhamento próximo, resolvemos casos que levavam três ou quatro meses em cerca de um mês e meio”, conta.

Formação de novos profissionais e participação ativa na comunidade científica

Além da prática clínica e cirúrgica, Dr. Paulo é preceptor da residência de Ortopedia e da Cirurgia da Mão. Em 2025, atuou como presidente da Comissão de Educação Continuada da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, contribuindo para a organização do Congresso Brasileiro da especialidade e para a apresentação de trabalhos no Congresso Mundial em Washington, nos Estados Unidos. Nesse encontro, o Brasil lançou novamente a candidatura para sediar o evento em 2031, sendo eleito país sede.

O médico acredita que ensino, pesquisa e assistência caminham naturalmente juntos. O envelhecimento populacional e o uso cada vez maior de dispositivos digitais devem aumentar a demanda por cuidados com a mão e o punho. Ele aposta que a combinação entre experiência clínica, microcirurgia, artroscopia e novas tecnologias continuará ampliando possibilidades terapêuticas.

Planos e caminhos que seguem em movimento

Com o doutorado concluído, o médico planeja ampliar atividades acadêmicas na clínica e considera realizar pós-doutorado. No esporte, deseja continuar competindo e buscar novas classificações internacionais, especialmente em provas de Ironman que marcaram sua trajetória. Em tudo o que projeta, mantém o foco na mesma ideia que tem guiado sua carreira desde a formação.

“O paciente é uma pessoa e não uma doença. Cada um tem uma história, uma expectativa e um contexto. A tecnologia ajuda muito, mas o cuidado começa quando a gente escuta e acolhe.”

CRM: 43810/MG

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – RQE Nº: 22768

CIRURGIA DA MÃO – RQE Nº: 27206

Instagram: @paulorandal | @clinicavicci

Site: https://www.clinicavicci.com.br | https://www.cirurgiadamãobh.com.br

O conteúdo dessa publicação é de responsabilidade da TV Notícias Assessoria de Imprensa / Brasil News

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