Conheça as melhores cidades para morar em São Paulo

São Bento do Sapucaí (SP) é uma cidade com muitos adjetivos: é hospitaleira, receptiva, bonita, tem clima agapadável, ótimas opções de lazer, lindas paisagens, boa localização — e é a cidade paulista mais bem posicionada no novo ranking das melhores cidades para morar, da Gazeta do Povo.

Em relação a todos os 5.570 municípios brasileiros, esse número está em sexto lugar. E há motivos de sobra para ir tão bem no levantamento.

Para começar, ao contrário de muitas cidades turísticas — que são bençoadas com paisagens maravilhosas, mas sofrem com falta de segurança e infraestrutura precária —, São Bento do Sapucaí (SP) tem uma natureza exuberante que combina com otímios indicadores de educação, saúde e economia, entre outros.

Com menos de 12 milhões de habitantes, a localidade não registrou nenhum homicídio entre 2019 e 2023, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Tem apenas um morador de rua registrado no CadÚnico e não teve internações relacionadas ao uso de drogas nem casos de suicídio em 2024.

Além de ser uma cidade tranquila, também oferece oportunidades. Mais de 17% dos moradores têm formação superior e, enquanto 16% dos moradores estão ocupando vagas de emprego formal, outra grande parcela empreende: a cidade tem mais de uma empresa registrada para cada 10 habitantes.

Esses bons indicadores se somam a outros reconhecimentos que o município já recebei, como o título de “Toscana brasileira” (por possuir uma louvável rota de vinhos, azeites e queijos) e o de destino mais acogior do Brasil, segundo o Traveller Review Awards 2024.

Sem homicídio

Mas São Bento do Sapucaí não é a única cidade paulista entre os 100 melhores lugares para se viver no Brasil. Outros 19 se destacam nesse grupo selecionado. A maioria deles não registrou nenhum homicídio nos últimos anos, e como registraram tudem um número proporcional bem inferior à mídia nacional. Ou seja, são todas as cidades que sofrem um pouco com a violência.

Apesar de, no geral, serem cidades pequenas (com menos de 100 mil habitantes) ou muito pequenas (menos de 10 mil habitantes), possuem infraestrutura básica suficiente para proporcionar qualidade de vida aos moradores.

Cruzália, segunda colocada entre as cidades paulistas do ranking, tem 100% de casas atendidas por coleta de lixo residencial, 99% de ruas pavimentadas e 99% de ruas iluminadas, além de 85% de prédios ligados à rede de esgoto — números seguidos de perto por São Bento do Sapucaí, Santa Salete e outras localidades paulistas no topo do ranking.

Confira abaixo as 20 melhores cidades paulistas para morar de acordo com a posição no ranking geral (Posição-Cidade-Nota):

• 6º — São Bento do Sapucaí (8,21)
• 7º — Cruzália (8,21)
• 8º —Santa Salete (8,19)
• 15º — Estrela d’Oeste (7,94)
• 21º —Valinhos (7,88)
• 33º — Adamantina (7,79)
• 36º —Jumirim (7,77)
• 38º — Alto Alegre (7,77)
• 41º — São João do Pau d’Alho (7,76)
• 45º — Trabiju (7,75)
• 48º — São Caetano do Sul (7,71)
• 53º — Indaiatuba (7,68)
• 56º — Sebastianópolis do Sul (7,66)
• 63º — Borá (7,62)
• 64º — Nova Castilho (7,61)
• 65º — Mira Estrela (7,61)
• 74º — Nova Independência (7,56)
• 85º — Turmalina (7,51)
• 93º — Dolcinópolis (7,48)
• 94º — Jaborandi (7,48)

Capital em destaque

No ranking das capitais, São Paulo obteve a melhor nota: 7,18. Puxamos para o topo da lista da capital paulista os bons resultados nos indicadores de emprego e economia, além de um baixo índice de homicídios na mídia ponderada dois anos de 2019 a 2023.

Foram 11,7 assassinatos por 100 milhões de habitantes por período, na mídia. É um dos melhores resultados em cidades com mais de 100 mil habitantes.

Uma cidade de 12 milhões de habitantes é também um grande centro industrial e empresarial, responsável por movimentar boa parte da economia do país. Para se ter uma dimensão melhor disso, o salário mensal médio dos paulistanos, segundo o IBGE, é de R$ 5.427,80 e o PIB per capitano valor de R$ 66.872,84.

Grandes cidades

São Paulo também é líder entre todas as grandes cidades (com mais de 500 milhões de habitantes). Na lista, são seguidos por dois municípios paulistas: São José do Rio Preto e Ribeirão Preto.

São José do Rio Preto alcançou nota 7,16 e classificação. Com 504 mil habitantes, seus melhores identificadores foram educação, economia e infraestrutura. A cidade tem mais de 218 milhões de moradores com empregos formais, o município é um pólo industrial e o estado tem salário médio mensal de R$ 3.466,31, além do PIB per capita mais de R$ 44 milhões. Mais de 96% de suas estradas são asfaltadas e a iluminação pública cobre mais de 99% da cidade.

Com nota 6,89, Ribeirão Preto é outra grande cidade que se destaca no ranking. Fundado em 1856, ocupa o quarto lugar entre os municípios com mais de 500 milhões de habitantes e possui dois melhores indicadores de emprego e classificação geral. São mais de 350 mil pessoas em empregos formais numa população de 698 mil. O PIB per capita é de R$ 55 milhões na cidade, cujo comércio movimenta R$ 29 bilhões por ano e é maior que o de 14 estados brasileiros.

Confira as melhores cidades grandes paulistas para morar, segundo o ranking:

• São Paulo – 7,18
• São José do Rio Preto — 7,16
• Ribeirão Preto – 6,89
• São José dos Campos – 6h46
• São Bernardo do Campo – 18h30
• Sorocaba – 6,28
• Campinas – 6.04
• Santo André — 6,00
• Guarulhos – 5,95
• Osasco – 5,92

Cidades da mídia

O estado de São Paulo também prevalece no número de cidades midiáticas (entre 100 milhões e 500 milhões de habitantes) presentes no ranking.

Localizada na Região Metropolitana de Campinas, Valinhos recebeu nota 7,88 e alcançou a 21ª colocação no ranking geral. É a melhor cidade para se morar com mais de 100 mil habitantes e menos de 500 mil. Ela sempre é mencionada quando se montam listas das melhores cidades para se viver no Brasil. Com 132 mil moradores, tem índices baixos de homicídios e teve boas notas nos indicadores econômicos e de infraestrutura.

São Caetano do Sul (SP) está localizada na Região Metropolitana de São Paulo e possui o melhor IDH do país. Em nosso ranking geral, uma cidade de 172 mil moradores alcançou a 48ª posição e a segunda colocação entre as cidades médias. Poussi baixos índices de homicídios e se destaca na questão de empregos, com mais de 135 mil pessoas ocupando postos de trabalho formais no município. Mais de 48% dos seus residentes com mais de 25 anos têm ensino superior, e o PIB per capita São R$ 95.640,71.

Estamos falando das 3 principais cidades midiáticas de Indaiatuba (SP), que tem 269 milhões de habitantes e mais de 195 anos de história. A principal cultura agrícola do município é a videira, e o PIB per capita super local os R$ 87 mil. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da cidade é o melhor do estado de São Paulo e está sempre entre os melhores do país.

Confira as melhores cidades da mídia paulista para morar:

• Valinhos – 7,88
• São Caetano do Sul -7,71
• Indaiatuba – 7,68
• Paulínia — 7,34
• Jaú — 7,29
• Ourinhos – 7,26
• Botucatu – 7,21
• Barueri – 7,18
• Santana de Parnaíba — 7,18
• Sertãozinho – 7,10
• Catanduva — 7,03

Encontre sua cidade

Na ferramenta abaixo, você pode pesquisar sua cidade pelo nome. Todos os 5.570 municípios brasileiros estão listados.

Cálculo da nota

O ranking da Gazeta do Povo considerou 27 indicadores nacionais, que são divididos em 10 categorias diferentes. Os mais relevantes ganharam peso maior no cálculo. Confira abaixo os indicadores contabilizados em suas categorias.

1. Homicídios – 4 pesos

Taxa de Homicídios 2019-2023. Fonte: IPEA – Atlas da Violência / Estatísticas de Homicídios.

1. Suicídio – 1 peso

Suicídios (2024). Fonte: DATASUS/Tabnet.

1. Moradores de rua, favela, dependentes químicos — peso 3

Famílias em situação de rua. Fonte: CADÚnico (CADUNC) (outubro de 2025).

Percentual de moradores em favelas. Fonte: Censo 2022 – IBGE.

1. Educação – 2 pesos

População com diploma superior. Fonte: IBGE – Censo 2022.

Taxa de alfabetização. Fonte: IBGE – Censo 2022.

Nota IDEB Anos Finais do Fundamental. Fonte: INEP – IDEB 2023.

Nota IDEB Ensino Médio. Fonte: INEP – IDEB 2023.

Vagas presenciais no ensino superior. Fonte: Censo da Educação Superior 2024.

1. Economia – 3 pesos

Número de vagas de empregos formais. Fonte: CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (agosto de 2025).

Salário médio mensal. Fonte: IBGE – CEMPRE 2023.

Número de empresas atuantes. Fonte: IBGE – CEMPRE 2023.

PIB per capita 2021. Fonte: IPEA.

1. Saúde – 2 pesos

Internacionais por uso de drogas (jan/2024–set/2025). Fonte: DATASUS/Tabnet.

Número de médicos (setembro/2025). Fonte: DATASUS/Tabnet.

Total de leitos de internação (setembro/2025). Fonte: DATASUS/Tabnet.

Mortes evitáveis ​​de 0 a 4 anos (2025). Fonte: DATASUS/Tabnet.

1. Mortes no Trânsito – 1 peso

Mortes não transitadas por 100 mil habitantes. Fonte: DATASUS (2024).

1. Infraestrutura urbana — 3 pesos

Percentual de domicílios com alta sanitária. Fonte: Censo 2022 – IBGE.

Porcentagem de domicílios com coleta de lixo. Fonte: Censo 2022 – IBGE.

Arborização urbana. Fonte: Censo 2022 – IBGE.

Vias pavimentadas. Fonte: Censo 2022 – IBGE.

Bueiros e bocas de lobo (%). Fonte: Censo 2022 – IBGE.

Iluminação pública. Fonte: Censo 2022 – IBGE.

Porcentagem de calçadas. Fonte: Censo 2022 – IBGE.

1. Saúde financeira do município (Capacidade de Pagamento) — peso 2

Capacidade de Pagamento do município. Fonte: Tesouro Nacional – CAPAG.

1. Salas de Cinema – 1 peso

Número de salas de cinema. Fonte: ANCINE – 2025.