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Causa da morte de Jane Goodall é divulgada em certidão de óbito

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A cientista Jane Goodall, renomada conservacionista e especialista em primatas, morreu aos 91 anos de idade no início de outubro de 2025. Ela foi encontrada sem vida em sua cama em Los Angeles. Agora, a causa da morte dela foi revelada publicamente.

De acordo com o site TMZ, a certidão de óbito diz que ela morreu de parada cardíaca enquanto dormia.

Quando a morte foi confirmada em 1º de outubro, o Instituto Jane Goodall informou apenas que ela faleceu pacificamente em Los Angeles e sua morte foi natural.

A assistente pessoal dela, Mary Lewis, conto que Jane trabalhou até as últimas horas de vida. Isso porque, às 22h30 do dia anterior a sua morte, ela enviou um documento para sua assistente por email para que fosse editado. Na manhã seguinte, ela já foi declarada morta.

Goodall deixou um filho e três netos.

Quem foi Jane Goodall?

A cientista e ativista global Jane Goodall é um ícone cuja trajetória é tão fascinante quanto as descobertas que fez. Nascida em Londres em 1934, sua vida foi um testemunho do poder da paixão, da persistência e da empatia. Goodall, que faleceu recentemente aos 91 anos, não só revolucionou o estudo dos chimpanzés, mas também abriu caminho para mulheres na ciência e se tornou uma Mensageira da Paz das Nações Unidas.

Desde a infância, Jane sonhava em viver na África e estudar animais. Esse sonho, incomum para uma jovem em sua época, foi encorajado por sua mãe. Trabalhando como secretária e garçonete para juntar dinheiro, ela finalmente conseguiu viajar para o Quênia aos 23 anos, onde conheceu o renomado paleoantropólogo Louis Leakey.

Impressionado com sua dedicação, Leakey a enviou, em 1960, para a Reserva de Gombe Stream, na Tanzânia. Na época, Jane não tinha diploma universitário e sua metodologia era vista com ceticismo pela academia. Ela nomeou os chimpanzés (como David Graybeard e Flo) e estudou suas vidas por longos períodos.

O início do estudo mais longo do mundo:

Em 1960, Jane Goodall iniciou o que se tornaria o estudo de campo mais longo e detalhado de um animal em seu habitat natural: os chimpanzés selvagens de Gombe. Ela desafiou as normas científicas ao tratar os animais como indivíduos, com nomes e personalidades, em vez de apenas números.

As observações de Jane Goodall em Gombe não apenas encantaram o público, mas também abalaram o mundo científico. Suas descobertas pioneiras transformaram a compreensão sobre os chimpanzés, provando que eles são muito mais complexos do que se imaginava.

Com o tempo, a pesquisa de Jane a levou a uma nova missão: a conservação. Percebendo a ameaça que a degradação ambiental e a caça representavam para os chimpanzés, ela deixou o campo na década de 1980 e se transformou em uma ativista.

Fundou o Instituto Jane Goodall (JGI), que trabalha em mais de 75 países, focando não apenas na proteção dos primatas e seus habitats, mas também no empoderamento das comunidades locais. Seu programa Roots & Shoots (Raízes e Brotos) é um movimento global dedicado a inspirar jovens a fazerem a diferença em suas comunidades e no meio ambiente.


Priscilla Comoti

Priscilla Comoti é editora de conteúdo do site CARAS. Ela é formada em jornalismo e em audiovisual, já passou pelos sites Contigo!, Minha Novela, TiTiTi, Mais Novela e Portal Márcia Piovesan. Escreve sobre celebridades, notícias sobre a família real britânica, TV, reality show e novelas.

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