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Caso ‘Rust’: processo de Alec Baldwin contra autoridades é retomado

O processo de Alec Baldwin por “perseguição maliciosa” contra as autoridades do Novo México, relacionado à morte acidental da diretora de fotografia de Rust, Halyna Hutchins, está de volta — e pode seguir para a Justiça Federal. As informações são da Rolling Stone.
Baldwin entrou com a ação originalmente em um tribunal estadual do Novo México, em janeiro, meses depois que o processo criminal por homicídio culposo contra ele foi arquivado (os promotores decidiram não recorrer). No entanto, em julho de 2025, o processo civil movido pelo próprio Baldwin foi encerrado por inatividade.
Registros judiciais online mostram que Baldwin apresentou, em setembro, uma moção não contestada para reativar o caso, aceita no início deste mês. Em seguida, na terça-feira, 21 de outubro, os réus solicitaram a transferência do caso da esfera estadual para a federal.
Um dos advogados dos réus, Luis Robles, disse ao Los Angeles Times que a mudança foi feita porque Baldwin “apresentou reivindicações de direitos civis federais” em seu processo. Além disso, o ator não reside no Novo México, onde o caso foi aberto.
Baldwin ainda pode pedir que o processo volte à Justiça estadual. Um advogado do ator não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Rolling Stone.
Quando o processo de Baldwin foi arquivado, seu advogado, Luke Nikas, o classificou como um “não evento”, observando que a equipe do ator vinha “mantendo negociações de boa-fé com as partes envolvidas na ação”. Ele acrescentou que Baldwin voltaria a entrar com o processo “caso essas discussões não fossem resolvidas de forma rápida e favorável”.
A ação de Baldwin cita diversas autoridades de destaque do Novo México que trabalharam no caso de homicídio culposo contra ele, incluindo a promotora especial Kari Morrissey, a promotora distrital de Santa Fe, Mary Carmack-Altwies, e investigadores do Gabinete do Xerife de Santa Fe.
O ator acusa os réus de violarem seus direitos constitucionais por meio do “uso indevido do processo criminal”, incluindo a omissão de provas em várias ocasiões. Ele também alega que os réus usaram o caso para promover “suas agendas pessoais ou ambições profissionais” e que os promotores estavam “cegos pelo desejo de condenar Alec Baldwin por todos os motivos errados — e a qualquer custo.”
Os réus negaram todas as acusações.
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