Celebridade
Após desabafo de Angélica sobre aparência, médico destaca: ‘Envelhecer faz parte do processo’

Recentemente, no programa Angélica Ao Vivo, a apresentadora fez uma reflexão sobre aparência e envelhecimento. Angélica aproveitou para responder a um boato que viralizou nas redes sociais nas últimas semanas sobre seu rosto.
Internautas vêm dizendo que a apresentadora recorreu à harmonização facial. Ela, prontamente, negou o boato. “Fiquei sabendo pelas redes sociais que fiz harmonização facial. Não, eu não fiz. Poderia ter feito, por que não? Sou uma mulher de 52 anos, com todo o privilégio de poder me cuidar e tal, não escondo isso de ninguém. Agora o que me espanta é abrir as redes e ver todo santo dia mulher sendo analisada, né?”.
Ela completou sua reflexão, falando sobre envelhecimento: “Então ou você é criticada porque você envelheceu, ou porque não está tão velha como as pessoas esperam. Então é isso tá gente?”.
A pressão estética vista por médicos
A CARAS Brasil conversou com o cirurgião-plástico Dr. Nicola Biancardi para entender um pouco sobre a pressão em cima de mulheres para recorrerem a procedimentos estéticos. Perguntamos se esse tipo de pressão social influencia as pacientes na hora de procurar uma intervenção estética.
Segundo o especialista, influencia, sim. E muito! “A pressão estética sobre mulheres acima dos 50 anos é silenciosa, mas extremamente presente. Muitas chegam ao consultório carregando não apenas suas próprias inseguranças, mas o peso de olhares externos: da família, do trabalho, das redes sociais. Existe uma cobrança cultural para “envelhecer bem”, que muitas vezes se transforma em ‘não envelhecer’”.
“O que percebo, porém, é que a maioria não busca “parecer jovem”, mas manter sua identidade, se sentir viva, bonita e coerente com a forma como se enxerga internamente. Meu papel como cirurgião é justamente separar o que é desejo real da paciente do que é imposição externa — e conduzir a um resultado que respeite sua história, sua fase de vida e sua naturalidade”, explica.
O Dr. Nicola conta que, hoje, a naturalidade é o novo luxo — e também a nova responsabilidade. “Hoje, qualquer leve mudança no rosto de uma celebridade vira alvo de especulação, mesmo quando o que está ali é simplesmente a passagem do tempo”.
Segundo ele, o profissional precisa ter três pilares bem definidos:
- Planejamento individualizado: menos produto e mais estratégia. É muito mais elegante repor pequenos volumes, estimular colágeno e melhorar a qualidade da pele do que transformar a expressão;
- Procedimentos conservadores: menos produto e mais estratégia. É muito mais elegante repor pequenos volumes, estimular colágeno e melhorar a qualidade da pele do que transformar a expressão;
- Clareza com o paciente: é essencial explicar que envelhecer faz parte do processo — e que um rosto sem rugas, sem movimento e sem textura não é natural. O excesso é perceptível e gera exatamente o tipo de especulação que ninguém deseja.
“A naturalidade bem-feita é aquela que não denuncia o procedimento, apenas devolve frescor e harmonia”, completa.
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