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Após cirurgia na mão, Ana Maria Braga tem condição explicada por médico: ‘Pode deixar sequelas’

Apresentadora do Chef de Alto Nível, Ana Maria Braga passou por cirurgia na mão em 2020
Ana Maria Braga (75) recebeu o diagnóstico de Síndrome do Túnel do Carpo, uma inflamação que atinge os nervos da mão e interfere na qualidade de vida do paciente. Em 2020, a apresentadora do Mais Você, da Globo, passou por uma cirurgia rápida para tratar a doença que pode limitar os movimentos das mãos.
CARAS Brasil conversa com o Dr. Guilherme Henrique Porceban, médico ortopedista especializado em cirurgia de coluna, que explica se o tratamento sempre precisa ser cirúrgico ou existem formas de controlar a síndrome sem operar.
“Nem sempre a cirurgia é necessária; na verdade, começamos com abordagens conservadoras na maioria dos casos leves a moderados. Opções incluem anti-inflamatórios orais, injeções de corticoides para reduzir o inchaço e mudanças no estilo de vida. A cirurgia, que libera o ligamento para aliviar a pressão, é reservada para quando os sintomas persistem por meses ou há fraqueza muscular significativa. Muitos pacientes controlam bem sem operar, especialmente se diagnosticados cedo”, diz.
Segundo o médico, caso o tratamento seja iniciado de forma precoce e seguida de forma exemplar pelo paciente é possível, sim, recuperar os movimentos e sensibilidade das mãos.
“Na maioria das vezes, sim, especialmente se o tratamento for iniciado precocemente. Pacientes recuperam sensibilidade e força em semanas a meses, com fisioterapia ajudando a restaurar funções plenas. No entanto, em casos avançados com atrofia muscular, pode haver sequelas residuais, mas mesmo assim, a melhora é significativa. O segredo é não procrastinar”, afirma.
O processo de recuperação da cirurgia da Síndrome do Túnel do Carpo feita pela apresentadora envolve envolvem cuidados recomentados pelo médico responsável pelo procedimento. No entanto, o uso de talas ou fisioterapia realmente ajuda na recuperação.
“Sem dúvida, as talas noturnas mantêm o punho em posição neutra, reduzindo a compressão durante o sono e aliviando sintomas em até 80% dos casos iniciais. A fisioterapia, com exercícios de alongamento e fortalecimento, melhora a mobilidade e previne recidivas, acelerando a recuperação pós-tratamento. É uma dupla eficaz, combinada com repouso relativo”, conclui o profissional.
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