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5 plantas aromáticas calmantes para chá e aromaterapia
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O interesse por plantas aromáticas cresceu nos últimos anos, especialmente entre pessoas que buscam alternativas naturais para lidar com o estresse e melhorar o bem-estar. Algumas espécies se destacam pela versatilidade: podem ser usadas tanto como óleos essenciais quanto em chás calmantes, desde que preparadas de forma correta e segura, com atenção às doses, ao modo de preparo e à origem das plantas, além de possíveis contraindicações.
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Quais plantas aromáticas são mais usadas em chás calmantes?
As plantas aromáticas calmantes mais comuns em chás incluem camomila, erva-cidreira, melissa, lavanda e maracujá (principalmente as folhas). Cada uma apresenta compostos que podem contribuir para uma sensação de relaxamento quando consumidas de maneira adequada, considerando histórico de saúde e uso de medicamentos.
Na rotina diária, esses chás costumam ser preparados por infusão, com a planta fresca ou seca em contato com água quente por alguns minutos. Em geral, utilizam-se folhas e flores, evitando caules lenhosos e raízes, e é comum combinar mais de uma planta aromática em uma mesma xícara para criar misturas de sabor suave e aroma marcante.
Entre as combinações frequentes de chás calmantes estão algumas misturas simples, que podem ser adaptadas conforme o paladar e a orientação de um profissional de saúde:
- Camomila com lavanda – usada em momentos de descanso à noite e antes de dormir.
- Erva-cidreira com melissa – associada a períodos de tensão leve e agitação mental.
- Maracujá com camomila – preparada, em geral, com folhas de maracujá e flores de camomila.
Confira abaixo um vídeo do canal no Youtube Help Farma sobre as 3 melhores plantas calmantes:
Quais plantas aromáticas podem ser usadas em óleos e chás calmantes?
Algumas plantas se destacam por servirem tanto para óleos aromáticos quanto para chás relaxantes, desde que o preparo respeite as especificidades de cada forma de uso. A lavanda talvez seja o exemplo mais conhecido: suas flores podem ser usadas em infusões suaves e também na extração de óleo essencial, que costuma ser diluído em óleos vegetais neutros.
A melissa e a erva-cidreira também aparecem em ambos os formatos, ainda que o óleo essencial exija técnicas específicas de extração. Além delas, a camomila é amplamente usada em chás e em óleos macerados, enquanto o capim-limão (capim-cidreira) é encontrado em forma de chá e em óleos aromáticos usados em difusores domésticos.
Entre as plantas aromáticas mais citadas nesse contexto, algumas são especialmente populares e facilmente encontradas em feiras, farmácias de manipulação e hortas caseiras:
- Lavanda (Lavandula angustifolia) – flores usadas em chás suaves e óleo essencial.
- Camomila (Matricaria chamomilla ou Chamaemelum nobile) – flores para infusão e macerados em óleo vegetal.
- Melissa (Melissa officinalis) – folhas em chás calmantes e óleo aromático.
- Erva-cidreira – nome popular que pode se referir a espécies diferentes, voltadas a infusões e óleos.
- Capim-limão (Cymbopogon citratus) – folhas usadas em infusões e óleo aromático em difusores.
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Como preparar chás e óleos calmantes de forma segura?
O preparo das plantas aromáticas calmantes começa pela escolha de uma fonte confiável, preferindo plantas sem agrotóxicos ou compradas em estabelecimentos especializados. A parte utilizada deve ser bem identificada e limpa, e pessoas com doenças crônicas, gestantes ou que usam medicamentos devem sempre buscar orientação profissional antes de consumir.
Para chás calmantes, a forma mais comum é a infusão, que respeita a delicadeza das folhas e flores e ajuda a extrair os compostos aromáticos de maneira equilibrada.
- Aquecer a água até antes da fervura intensa.
- Adicionar a planta (fresca ou seca) em uma xícara ou bule.
- Cobrir com água quente e tampar por 5 a 10 minutos.
- Coar e consumir morno, sem exagerar na quantidade diária.
Já o uso em óleos aromáticos costuma seguir dois caminhos principais, que variam conforme o objetivo: uso tópico em massagens, aromatização ambiental ou uso cosmético em pequenas quantidades.
- Macerado em óleo vegetal: a planta seca é colocada em um frasco com óleo neutro (como girassol ou amêndoas), permanecendo em local protegido da luz por alguns dias, sendo agitada de vez em quando.
- Óleo essencial: geralmente obtido por destilação a vapor em processos industriais ou artesanais mais complexos, resultando em um produto altamente concentrado.
No caso dos óleos essenciais, a orientação mais comum é a diluição em óleo vegetal antes da aplicação na pele e o uso moderado em difusores de ambiente, respeitando tempo de exposição e ventilação. Crianças, gestantes, pessoas com alergias respiratórias ou em tratamento médico devem seguir orientação profissional antes de usar óleos ou chás dessa natureza.
Quais cuidados são importantes ao usar plantas calmantes no dia a dia?
Embora as plantas aromáticas para chás e óleos calmantes sejam associadas ao bem-estar, o uso sem orientação pode trazer riscos e efeitos indesejados. Doses muito altas, consumo frequente ao longo do dia ou combinações aleatórias podem gerar sonolência excessiva, irritação na pele, desconforto digestivo ou interação com medicamentos em uso.
Outro cuidado relevante envolve a identificação correta da espécie, já que alguns nomes populares são usados para diferentes plantas, com efeitos distintos e potenciais contraindicações. Quando usadas com critério, as plantas aromáticas podem integrar rotinas de cuidado diário em momentos de pausa, leitura ou preparação para o sono, ajudando a criar um ambiente mais tranquilo e organizado.
