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Gloria Pires expõe ‘tortura’ em exame e novo método surpreende, explica médica

A atriz Gloria Pires voltou a repercutir nas redes e na imprensa depois de comentar, durante o programa Na Palma da Mari, sobre seu incômodo com o exame ginecológico conhecido como Papanicolau, procedimento preventivo de saúde que, para ela, ainda causa um “tremendo desconforto” em pleno 2025.
“Hoje, em 2025, a gente ainda ter que passar por aquele tremendo desconforto que é o tal do exame Papanicolau? Aquilo tem fundamento? Numa era em que o povo está saindo do planeta, a gente ainda sofre com aquilo. É um negócio de tortura aquilo”, declarou a atriz no programa Metrópoles.
A fala rapidamente gerou reação de profissionais da saúde nas redes sociais, incluindo ginecologistas que defenderam a importância do exame para prevenção de doenças graves. Para esclarecer dúvidas e explicar como o Papanicolau funciona e qual sua real importância, a CARAS Brasil conversou com a ginecologista Dra. Ana Paula Fonseca.
O que é o exame Papanicolau?
“O exame Papanicolau, ou citologia oncótica, é um procedimento realizado para coletar células da região do colo do útero, com o objetivo de identificar alterações celulares que podem evoluir para câncer ou indicar outras infecções e inflamações“, explica a médica.
Segundo a especialista, o exame não é feito por acaso, mas faz parte de um protocolo de prevenção e detecção precoce do câncer do colo do útero, um dos tipos mais comuns da doença em mulheres no Brasil e no mundo.
Para que serve e quando é indicado?
“O principal objetivo do Papanicolau é detectar precocemente alterações celulares antes que elas evoluam para câncer. Essa detecção antecipada permite tratamento imediato e aumenta muito as chances de cura”, completa a especialista.
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Dra. Ana Paula explica ainda que, embora o exame possa ser desconfortável para algumas mulheres, seu valor na prevenção é inquestionável:
“O exame é simples e rápido, geralmente dura poucos minutos. Pode causar leve incômodo, mas não deve ser doloroso. A coleção celular é essencial para verificar sinais precoces de alterações que o corpo pode não manifestar como dor ou outro sintoma perceptível.”
Mitos e verdades sobre o exame
A ginecologista reforça que o desconforto do exame não significa que ele é desnecessário, mas sim que é uma prática ainda importante para detecção precoce de câncer do colo do útero.
“Hoje já existe um exame molecular chamado DNA HPV que apesar de coletar da mesma maneira que o preventivo tradicional, vem o substituindo, pois ele detecta lesões até 5 anos antes de existirem, o que já torna o rastreio mais eficaz exigindo uma menor frequência… não existindo, até o momento, método tão eficaz quanto a coleta de células para identificar mudanças precoces no colo do útero. Isso faz desses exames um aliado fundamental na saúde da mulher”, reforça.
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