Celebridade
Aline Wirley e Igor Rickli falam sobre adoção e desafios do processo após denúncia anônima
Aline Wirley e Igor Rickli abriram detalhes sobre o processo de adoção que transformou sua família nos últimos anos. Pais de Antonio, de 11 anos, o casal concluiu em junho de 2024 a adoção dos irmãos Fátima, hoje com 12 anos, e Will, de 8, após cerca de um ano de trâmites legais e emocionais intensos.
Segundo Aline, a adoção começou como um desejo de Igor e foi sendo amadurecida ao longo do tempo. A cantora contou que, no início, sentiu medo e insegurança, especialmente em relação à construção do vínculo afetivo com as crianças. “Pensava se conseguiria amar da mesma forma. É uma construção, feita no dia a dia, até que você olha e entende que eles são seus filhos”, relatou ao O GLOBO.
O caminho até a chegada definitiva das crianças incluiu viagens frequentes ao Amazonas, onde Fátima e Will nasceram, além do acompanhamento de advogados, assistentes sociais e avaliações do Judiciário.
Aline Wirley e Igor Rickli sobre as denúncias ao Ministério Público
Durante o processo, Aline e Igor também enfrentaram denúncias anônimas encaminhadas ao Ministério Público, motivadas por declarações públicas do casal sobre bissexualidade e relacionamento aberto.
Aline classificou o episódio como um dos momentos mais difíceis da adoção, relatando a sensação de estar sendo julgada como incapaz de exercer a parentalidade. O casal precisou prestar esclarecimentos em audiência, na qual apresentaram sua história e a estrutura familiar já construída com Antonio. Após o esclarecimento, a adoção foi autorizada.
A chegada de Fátima e Will também exigiu um período de adaptação dentro de casa. Aline explicou que Antonio, filho biológico do casal, passou por uma fase inicial de retração, comum em famílias que recebem novos membros. Com o tempo, segundo ela, a convivência foi se ajustando e os vínculos entre os irmãos foram se fortalecendo.
Hoje, Igor resume o momento vivido pela família como mais tranquilo e focado nos filhos. Para o casal, a experiência da adoção também reforçou valores ligados ao cuidado emocional, à saúde mental e à construção diária de afeto.
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