Cultura
Tudo que Roberta Sá canta tem o apuro burilado ao longo de 20 coerentes anos
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Sim, Roberta canta samba e a lembrança de Eu sambo mesmo (Janet Almeida, 1946) – tema do repertório do grupo Anjos do Inferno que João Gilberto (1931 – 2019) reavivou em 1991 – é significativa. A música que abre o álbum Braseiro volta como uma carta de princípios em Tudo que cantei sou, como se Roberta Sá dissesse que, 20 anos depois, ainda é a mesma cantora com o mesmo frescor e a mesma leveza, mas um apuro cada vez maior, efeito da maturidade vocal.
