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Música

Fama pode tirar até 4 anos da vida de um músico, segundo estudo

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Um novo estudo publicado pelo veículo científico britânico Journal of Epidemiology and Community Health revelou que o preço da fama pode ser alto. Custa até quatro anos na expectativa de vida de um músico.

Isso porque a pesquisa apontou que artistas famosos têm um risco de mortalidade 33% maior em comparação com desconhecidos ou pessoas que vivem fora dos holofotes.

O estudo (via Music Radar) analisou 324 artistas solo ou vocalistas de bandas famosas e os comparou com músicos menos conhecidos de idade, gênero, nacionalidade, etnia e gênero musical semelhantes.

Os resultados mostraram que os cantores que alcançaram a fama morreram, em média, aos 75 anos. Já aqueles com vidas menos glamorosas e atribuladas viveram até os 79 anos.

Resultados não surpreendem

Segundo os pesquisadores, os resultados não são atípicos ou surpreendentes. A mudança repentina de uma vida privada para uma de constante pressão e cobrança por desempenho é considerado fator de risco.

Geralmente, artistas sem uma estrutura familiar acabam recorrendo a drogas ilícitas e álcool como mecanismos de enfrentamento, o que agrava a situação.

O que diz autor do estudo

Michael Dufner, um dos professores envolvidos no estudo realizado pelo Journal of Epidemiology and Community Health, descreveu os resultados como “preocupantes”. Ele alertou:

“Uma boa medida contra isso seria dar um passo para trás regularmente, encontrar a família e velhos amigos e avaliar criticamente o próprio estilo de vida.”

O estudo focou em músicos que estiveram ativos entre 1950 e 1990, no que os pesquisadores chamaram de “era heroica” do pop/rock.

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Guilherme Gonçalves

Guilherme Gonçalves é jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e atua no jornalismo esportivo desde 2008. Colecionador de discos e melômano, também escreve sobre música e já colaborou para veículos como Collectors Room, Rock Brigade e Guitarload. Atualmente, é redator em IgorMiranda.com.br, revisa livros das editoras Belas Letras e Estética Torta e edita o Morbus Zine, dedicado a resenhas de death metal e grindcore.

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