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Existe um segundo cérebro no seu corpo e ele controla mais do que você imagina
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O famoso “vazio no estômago” durante momentos de tensão revela uma conexão poderosa entre emoções e reações físicas, indo muito além de mera imaginação. Este fenômeno é uma manifestação real do sistema corporal diante de ameaças antecipadas, mostrando como mente e corpo se comunicam em situações de ansiedade.
Ao explorar essa ligação, é possível entender por que certas sensações físicas surgem em situações de estresse, quais mecanismos biológicos estão por trás dessa resposta e até quando o sintoma pode sinalizar algo mais sério.
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Por que o estômago reage em situações de ansiedade?
Sintomas como frio ou aperto na barriga acontecem quando o corpo libera adrenalina para preparar a chamada reação de “luta ou fuga”. A circulação sanguínea é redirecionada para músculos e órgãos prioritários, diminuindo temporariamente a atividade digestiva.
Esse deslocamento de energia reduz o funcionamento do sistema digestório, contribuindo para o famoso vazio na região abdominal e trazendo sensações físicas que acompanham a ansiedade.
Como a ciência explica a comunicação entre mente e digestão?
Estudos demonstram que o sistema nervoso entérico, situado no trato gastrointestinal, opera quase como um “segundo cérebro” graças a milhões de neurônios próprios.
Essa estrutura faz contato direto com o cérebro por meio do nervo vago, enviando informações que influenciam tanto o estado emocional quanto o funcionamento do intestino. Evidências apontam que ondas elétricas intestinais sincronizadas com o ritmo cerebral estão relacionadas ao aumento de sintomas ansiosos.
Quais fatores aumentam o risco da sensação se tornar frequente?
Algumas situações e hábitos podem reforçar e perpetuar o ciclo de ansiedade e sintomas gastrointestinais. Entre os principais fatores estão:
- Exposição a longos períodos de estresse
- Padrões de sono irregulares
- Dieta desequilibrada ou alimentação inadequada
- Descontrole emocional recorrente
- Experiência de eventos negativos persistentes
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O que distingue percepção intuitiva de uma resposta ansiosa?
Sentir um alerta emocional pontual sem outros sintomas pode indicar intuição sobre algum risco real. Já a sensação constante de vazio, acompanhada de pensamentos negativos, costuma sinalizar ansiedade antecipatória.
É importante notar se surgem sintomas como taquicardia, sudorese ou inquietação junto ao desconforto gástrico, evidenciando a diferença entre instinto e excesso de preocupação.
Quais estratégias ajudam a cuidar do corpo e da mente diante desse sintoma?
Buscar técnicas de respiração, atenção plena e rotina equilibrada auxilia na redução do impacto físico da ansiedade. Praticar exercícios e procurar suporte especializado também contribuem para restabelecer o bem-estar, fortalecendo o equilíbrio entre emoções e o funcionamento digestivo.
Manter atenção a esses sinais e investir em hábitos saudáveis favorece a prevenção de quadros mais graves e aprimora a compreensão dos limites do próprio corpo.
