Celebridade
‘Não existe equilíbrio perfeito, existe consciência’, diz Dani Choma
Se você é o tipo de pessoa que gosta de consumir conteúdos de confeitaria, com certeza já viu algum vídeo de Dani Choma. A influenciadora, com mais de 5 milhões de seguidores, acumula admiradores ao produzir vídeos mostrando como fazer receitas de maneira descomplicada.
Em conversa exclusiva com a CARAS Brasil, Dani conta como faz a curadoria de conteúdos. Segundo ela, é importante equilibrar o que viraliza e e o que tem mais valor e qualidade a longo prazo.
“O engajamento é o que mantém o negócio vivo, mas o valor é o que dá propósito. Então eu sempre penso: “ok, esse conteúdo pode viralizar, mas ele me representa? Ele agrega algo?” Se a resposta for sim, ele entra. Meu foco é construir uma marca sólida, e isso exige coerência mesmo que às vezes o resultado venha mais devagar”, diz.
Além de ser uma confeiteira de mão cheia, Dani também ama os doces que faz. Ela deixa claro que só compartilha o que realmente gosta.
“Claro que eu penso na estética e no potencial de engajamento, mas o sabor é o que me move. Eu testo, ajusto, provo e só então penso: “como posso transformar isso em algo que as pessoas sintam vontade de provar só de olhar?” É aí que entra a parte estratégica”.
A criadora de conteúdo detalha que o curso na Le Cordon Bleu, rede internacional de escolas de culinária e hospitalidade fundada em Paris em 1895, reconhecida por ensinar a culinária francesa e técnicas modernas, foi um divisor de águas na sua carreira.
“Ele não é só um diploma é uma base técnica que me dá autoridade e liberdade criativa pra expandir minha marca. Nos próximos dois anos, meu foco é unir essa base clássica com o digital, criando produtos que traduzam confeitaria profissional pra um público real, que quer aprender de forma acessível. Mas também tenho planos de algo físico, talvez um espaço conceito que una confeitaria, branding e experiência”.
Maternidade
Antes de ser uma das influenciadoras com mais destaque no cenário da confeitaria, Dani é mãe de Jade e Aurora, de 5 e 3 anos, respectivamente. Ela explica como redefine suas prioridades profissionais a cada fase de crescimento das suas filhas.
“A maternidade me ensinou que nada é estático. Cada fase das meninas pede uma nova versão minha, como mãe e como profissional. Eu já tive momentos em que o trabalho era prioridade absoluta, e outros em que precisei desacelerar para estar mais presente”.
“Hoje eu entendo que não existe equilíbrio perfeito, existe consciência. Eu olho pra fase delas, pro que está acontecendo emocionalmente aqui em casa, e ajusto o ritmo de acordo. Algumas oportunidades incríveis eu já deixei passar, mas em troca vivi coisas que nunca voltariam”, finaliza.
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