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4 destinos que inspiram uma nova forma de viajar

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Em meio a um mundo cada vez mais acelerado e repleto de estímulos, cresce o interesse por viagens que convidam à desaceleração, à presença plena e à conexão genuína com o momento. A tendência conhecida como JOMO (sigla para Joy of Missing Out, ou “a alegria de perder o que é supérfluo”) traduz esse desejo por experiências mais significativas, em que o valor está na profundidade das vivências, e não na quantidade de lugares visitados.

Destinos como Tibet, Nepal, Butão e Ladakh, no norte da Índia, exemplificam essa nova forma de viajar. Com paisagens que inspiram silêncio e introspecção, esses lugares oferecem experiências que favorecem a contemplação, o autoconhecimento e o contato com culturas ancestrais.

A tendência JOMO tem atraído milhões de turistas ao redor do planeta
A tendência JOMO tem atraído milhões de turistas ao redor do planeta – E. Wilson/Divulgação

“Viajar hoje não é apenas acumular destinos, mas compreender o que cada lugar desperta em nós”, afirma Natalie Jabbour, consultora de viagens da NomadRoots. “Nosso papel é transformar esse desejo em realidade, com autenticidade e propósito, criando viagens que respeitam o ritmo de cada viajante.”

Para a especialista, a tendência JOMO reflete uma mudança global: viajantes buscam experiências profundas, atenção plena e significado. “Mais do que escolher lugares, os viajantes estão escolhendo uma maneira de se relacionar com o mundo”, completa Natalie.

Claro! Aqui está uma descrição mais aprofundada dos quatro destinos mencionados, todos alinhados com a proposta de viagens contemplativas e culturalmente enriquecedoras:

Tibet: espiritualidade em altitude

O Tibet é um território de vastas planícies, montanhas sagradas e tradições budistas profundamente enraizadas. Conhecido como o “teto do mundo”, o país oferece uma atmosfera de silêncio e introspecção, especialmente em regiões como Lhasa, onde o Palácio de Potala —antiga residência do Dalai Lama— domina a paisagem.

Tibete é chamado de o ‘teto do mundo’, com altitude média de 4.900 metros
Tibete é chamado de o ‘teto do mundo’, com altitude média de 4.900 metros – Divulgação

Mosteiros como Jokhang e Sera são centros vivos de espiritualidade, onde monges mantêm rituais milenares. A altitude elevada e o ritmo lento da vida local favorecem a contemplação e o desapego das distrações cotidianas.

Nepal: trilhas, templos e tempo dilatado

O Nepal é um destino que combina aventura e espiritualidade. Além de abrigar parte da cordilheira do Himalaia, incluindo o Everest, o país é pontuado por vilarejos históricos, templos hindus e monastérios budistas. Regiões como Pokhara e o Vale de Kathmandu oferecem trilhas ancestrais e paisagens que convidam à pausa.

Nepal é um destino que combina aventura e espiritualidade
Nepal é um destino que combina aventura e espiritualidade – Milan Kumar Rai/Divulgação

A altitude e a imponência das montanhas criam uma sensação de tempo dilatado, onde cada passo é uma oportunidade de presença plena. A convivência com comunidades locais também revela modos de vida simples e resilientes.

Butão: felicidade como política pública

O Butão é um dos poucos países do mundo que mede seu progresso por meio da Felicidade Interna Bruta (FIB), um indicador que valoriza bem-estar coletivo, preservação ambiental e cultura. Recentemente aberto ao turismo, o reino himalaio mantém tradições vivas em festivais como o Tsechu, onde danças sagradas e trajes típicos tomam conta dos monastérios.

Butão é exemplo em bem-estar e felicidade
Butão é exemplo em bem-estar e felicidade – Sittichok Glomvinya/Divulgação

Cidades como Thimphu e Paro oferecem experiências autênticas, com arquitetura preservada e paisagens montanhosas. O contato com a filosofia budista e o estilo de vida local convida à reflexão sobre o que realmente importa.

Ladakh (Índia): o silêncio como guia

Localizado no extremo norte da Índia, Ladakh é conhecido como o “Pequeno Tibet” por sua cultura budista tibetana e geografia de altitude. A região é marcada por vales isolados, lagos cristalinos como Pangong Tso, e mosteiros seculares como Hemis e Thiksey.

Ladakh tem vales isolados, lagos cristalinos e mosteiros seculares
Ladakh tem vales isolados, lagos cristalinos e mosteiros seculares – Divulgação

A paisagem árida e silenciosa, combinada com a espiritualidade local, cria um ambiente propício ao autoconhecimento. Ladakh é ideal para quem busca desconexão digital, caminhadas meditativas e contato com uma Índia menos frenética e mais introspectiva.



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