Celebridade
Adriane Galisteu relembra Ayrton Senna em documentário: ‘Não é justo apontar o dedo’

O tempo parece ficar suspenso quando Adriane Galisteu, aos 52 anos, fala sobre Ayrton Senna (1960–1994). Segundo a apresentadora, passados mais de 30 anos da morte do piloto, revisitar os lugares que marcaram o início e o fim abrupto de seu relacionamento foi uma forma de narrar sua própria história no documentário Meu Ayrton por Adriane Galisteu, da HBO Max.
Conforme Adriane contou à CARAS Brasil, abrir as gavetas do passado significou, acima de tudo, “abrir meu coração e contar minhas verdades, falar do meu irmão, da minha mãe e da força da minha história naquela época”. Ela ressaltou que era muito jovem para lidar com dores tão profundas e difíceis e que, apesar do sofrimento, essas experiências contribuíram para sua compreensão sobre si mesma.
Maturidade
De acordo com a apresentadora, na época ela ainda não tinha maturidade para entender plenamente o que estava vivendo. “Eu me jogava, me divertia, amava poder levar Ayrton para uma realidade que era distante da dele”, disse ela. Segundo Adriane, ela oferecia seu lado moleca e menina, enquanto ele trazia seu lado mais sério e responsável. Essa troca, conforme a apresentadora, só pôde ser compreendida plenamente anos depois, ao olhar para aquela menina com o olhar de mulher.
Adriane afirma que, se pudesse refletir sobre erros do passado, jamais seria tão injusta consigo mesma ao ponto de criticar decisões tomadas por alguém sem experiência. “Claro que errei, algumas coisas poderiam ter sido diferentes, mas não é justo apontar o dedo para uma menina que tinha zero experiência”, disse. De acordo com ela, não tinha ideia do que viria pela frente e do tamanho da história que estava vivendo.
Leia a entrevista completa: Adriane Galisteu revisita memórias ao lado de Ayrton Senna em novo documentário: ‘Foi difícil’
