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Fungos podem virar chips vivos e mudar o futuro dos computadores

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Pesquisadores descobriram que certos fungos, como o shiitake, podem funcionar como dispositivos de memória biológica. Esses organismos exibem sinais elétricos semelhantes aos de neurônios e consomem quantidades mínimas de energia, abrindo caminho para o desenvolvimento de computadores orgânicos.

A ideia de transformar cogumelos em circuitos pode parecer ficção científica, mas os primeiros experimentos mostram que a biologia pode realmente servir de base para novos tipos de processamento de informação.

O segredo está na rede de hifas, os filamentos que compõem o corpo dos fungos
O segredo está na rede de hifas, os filamentos que compõem o corpo dos fungos

Como fungos podem se comportar como computadores?

O segredo está na rede de hifas, os filamentos que compõem o corpo dos fungos. Essas estruturas transportam sinais elétricos e químicos, funcionando como um sistema de comunicação interno capaz de armazenar e processar informações.

Entre os aspectos mais notáveis desse comportamento estão:

  • Transmissão de impulsos elétricos que imitam o padrão de disparos neurais em organismos complexos.
  • Memória temporária e adaptativa, permitindo que os fungos “aprendam” a responder a estímulos repetidos.
  • Baixíssimo consumo energético, tornando-os extremamente eficientes em comparação a dispositivos eletrônicos convencionais.

O que diferencia esses “motores biológicos” da computação tradicional?

Ao contrário dos chips de silício, os sistemas fúngicos não dependem de componentes rígidos ou de energia constante. Eles são vivos, flexíveis e autorregenerativos, o que permite que se reparem e se adaptem a mudanças no ambiente.

Isso significa que, em teoria, um “computador de fungos” poderia se modificar sozinho para otimizar seu funcionamento, um conceito que redefine a fronteira entre vida e tecnologia.

O segredo está na rede de hifas, os filamentos que compõem o corpo dos fungos
O segredo está na rede de hifas, os filamentos que compõem o corpo dos fungos

Quando essa tecnologia pode chegar ao nosso cotidiano?

Os pesquisadores ainda estão nos estágios iniciais, mas os resultados já inspiram protótipos experimentais. Alguns dos avanços que podem surgir a partir desses estudos incluem:

  • Dispositivos de memória orgânica, capazes de armazenar dados sem necessidade de energia contínua.
  • Sensores biológicos, que reagem a estímulos químicos ou físicos de maneira mais natural e precisa.
  • Interfaces híbridas, unindo circuitos eletrônicos a tecidos vivos para aplicações em bioengenharia e robótica.

Por que essa descoberta é tão importante para o futuro da tecnologia?

A computação baseada em fungos representa um passo além da eletrônica tradicional. Ela mostra que a inteligência pode emergir de sistemas biológicos simples, questionando o limite entre o natural e o artificial.

Ao explorar essa fronteira, os cientistas não estão apenas criando novos tipos de máquinas, mas repensando o que significa “pensar” e “aprender”. Continue acompanhando conteúdos sobre ciência e inovação para descobrir como a biologia pode se tornar o próximo motor da revolução tecnológica.



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