Moda
Singer realiza aulão gratuito de costura no Museu do Ipiranga
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Na próxima terça-feira, 22 de outubro, a Singer promove um aulão gratuito de costura no Museu do Ipiranga, localizado na zona sul de São Paulo. A ação faz parte da campanha global “Dia de ensinar o mundo a costurar”, que será realizada simultaneamente em mais de 170 países onde a marca atua.
No Brasil, serão disponibilizadas 120 vagas gratuitas, distribuídas em seis turmas ao longo do dia. As oficinas acontecerão nos horários de 9h, 10h, 11h, 14h, 15h e 16h, e serão conduzidas por profissionais da área, com participação especial das influenciadoras Amanda Ansaldo e Suzana Ramos. As inscrições gratuitas e devem ser feitas pela internet (acesse aqui).
Durante as atividades, os participantes aprenderão a confeccionar peças utilizando jeans de algodão reaproveitado, reforçando o compromisso com práticas sustentáveis. Nos intervalos entre as turmas, haverá sorteios de passe livre para visitação ao Museu do Ipiranga, válidos para toda a família.
A iniciativa busca incentivar o aprendizado da costura como forma de expressão criativa e geração de renda, além de promover a valorização do trabalho manual em um dos espaços culturais mais emblemáticos da capital paulista.
“Ensinar também é uma forma de transformar realidades. O que estamos fazendo com esta ação é abrir espaço para que mais pessoas aprendam, compartilhem conhecimento e encontrem na costura um caminho de expressão e de geração de renda. É importante mostrar que essa prática continua viva e segue impactando diferentes gerações”, afirma Concheta Feliciano, diretora de Marketing & E-commerce Latam da SVP Worldwide, grupo proprietário da marca Singer.
Segundo o Museu do Ipiranga, a parceria reforça o papel do espaço como ponto de encontro entre cultura, criatividade e inclusão, aproximando o público de atividades educativas e do fazer manual. “Uma máquina de costura da Singer está exposta na exposição de longa permanência ‘Mundos do Trabalho’ não porque a marca é patrocinadora do Museu, mas porque sua história está ligada ao trabalho manual que a exposição busca contextualizar e valorizar. Historicamente, quem fez uso das máquinas de costura? Por quê? Com qual resultado? São todas perguntas que, quando respondidas, ajudam a explicar a história da sociedade brasileira”, diz Aline Montenegro Magalhães, curadora-chefe do Museu do Ipiranga.
Costura como geração de renda
Mais do que uma prática criativa, a costura é também uma importante fonte de renda. Segundo pesquisa da própria Singer, 60% das máquinas vendidas no Brasil são utilizadas como fonte de renda extra, em atividades como ateliês domésticos, oficinas de conserto e produção sob demanda.
O dado reflete a realidade nacional: o Sebrae estima que o setor de artesanato reúna 8,5 milhões de profissionais, em sua maioria mulheres. Já informações do Glassdoor indicam que um profissional formal da costura no país recebe entre R$ 2.000 e R$ 3.200 por mês, dependendo da região e da experiência.
“Quando a costura é exercida de forma empreendedora, o potencial é ainda maior. Muitos profissionais estruturam seus próprios ateliês, oferecem serviços de customização e chegam até a dar aulas. É um ofício fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, completa Concheta Feliciano.