Celebridade
Marina Lima faz rara aparição ao lado da esposa em evento em SP
A cantora Marina Lima fez uma rara aparição em público com sua esposa, a advogada Lídice Xavier. As duas foram prestigiar a exibicação do filme Cyclone na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo no último final de semana.
Na entrada do evento, elas posaram lado a lado para os fotógrafos de plantão.
Marina e Lídice estão juntas desde 2013. Elas tiveram uma breve separação em julho de 2023, mas reataram em pouco tempo. Depois da reconciliação, elas decidiram morar em casas separadas. “Eu não esqueci a Lidice. Ela não se esqueceu de mim. O tempo foi meio que curando as mágoas. A gente se separou, se chateou, brigou e cada uma foi para um lado. O tempo fez a gente se entender, eu me entender melhor e olhar para ela de outro jeito. A gente se gosta. Não tinha como não estar junto“, disse ela na revista Marie Claire.
Lídice Xavier é advogada e é sócia de um escritório de advocacia especializado em societário, contratos e Direito Autoral.
A carreira de Marina Lima
A carreira de Marina Lima é uma verdadeira aula de como unir o pop radiofônico com uma sofisticação lírica e sonora. Com mais de quatro décadas de estrada e 21 álbuns em sua discografia, a artista carioca se consolidou como uma das vozes mais importantes e vanguardistas da música brasileira.
Nascida no Rio de Janeiro em 1955, Marina morou nos Estados Unidos durante a infância, onde desenvolveu seu apreço pela soul music americana e aprendeu a tocar violão. No entanto, sua trajetória artística decola com o retorno ao Brasil e o início da inseparável parceria com o irmão mais velho, o poeta e filósofo Antônio Cícero.
Foi em 1975 que a dupla começou a colaborar, quando Marina musicou um poema de Cícero, “Alma Caiada”. O sucesso da parceria se solidificou com seu álbum de estreia, “Simples como Fogo” (1979), marcando Marina como a primeira artista feminina a assinar um contrato com a gravadora Warner no Brasil.
Principais Marcos da Parceria:
- 1977: Gal Costa grava “Meu Doce Amor”, de Marina e Cícero, dando visibilidade à dupla.
- 1979: Lançamento do primeiro álbum, “Simples como Fogo”, que já emplaca “A Chave do Mundo” em trilha sonora de novela.
- Década de 80: A parceria atinge o ápice com clássicos como “Fullgás”, “Pra Começar”, “Virgem” e “Acontecimentos”.
- Legado: A união entre a poesia de Cícero e a modernidade musical de Marina deu origem a um estilo único e atemporal no pop-rock nacional.
Os hits que viraram hinos
A década de 1980 foi o período de explosão de Marina Lima. Seu álbum Fullgás (1984) é frequentemente citado como um divisor de águas, trazendo a faixa-título que se tornou seu maior sucesso. A canção, com uma sonoridade synth-pop moderna para a época, definiu a identidade de Marina.
Outros sucessos memoráveis que a cantora popularizou incluem:
- “Me Chama”: Uma regravação da canção de Lobão que se tornou um dos seus maiores hits.
- “Uma Noite e Meia”: Gravada em 1987, se tornou um marco da liberdade e sensualidade da época.
- “À Francesa”: Lançada em 1989, com autoria de Cláudio Zoli e Antônio Cícero, é um hino dançante que toca nas rádios até hoje.
- “Pessoa”: Lançada em 1993, uma balada atemporal composta por Dalto e Cláudio Rabello.
Marina se destacou por sua capacidade de transitar entre o pop, o rock, o blues e a música eletrônica, incorporando essas influências com uma atitude cool e sexy que cativou diversas gerações.
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