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Museu do Louvre é fechado após roubo de joias da Coroa Francesa
O Museu do Louvre, em Paris, um dos maiores e mais visitados museus do mundo, foi fechado às pressas neste domingo, 19. Criminosos furtaram joias de valor incalculável em uma operação relâmpago de apenas sete minutos, conforme declarou Laurent Nuñez, ministro do Interior da França.
Em entrevista à rádio France Inter, Nuñez relatou: “Uma grande operação criminosa aconteceu pela manhã na Galeria Apollo. Os criminosos acessaram o Museu do Louvre pela parte externa usando um elevador de carga instalado em um caminhão”.
A Galeria Apollo abriga as Joias da Coroa Francesa e outras preciosidades, como a coleção de vasos de pedra dura de Luís XIV.
Os assaltantes quebraram uma janela com uma esmerilhadeira e levaram joias de “valor afetivo e patrimonial inestimável”, completou o ministro. Segundo Nuñez, “três ou quatro indivíduos” participaram da ação.
Rachida Dati, ministra da Cultura, informou ao canal TF1 que uma peça foi encontrada nas proximidades do Louvre e está sendo analisada.
O Ministério do Interior divulgou em nota que está sendo elaborada uma relação completa dos objetos roubados. “Para além de seu valor comercial, as peças possuem importância patrimonial e histórica imensurável”, destacou o comunicado.
O assalto durou apenas sete minutos, e os criminosos fugiram em motocicletas, informou Nuñez à France Inter.
“Tenho confiança de que localizaremos em breve os responsáveis e, principalmente, recuperaremos os objetos levados”, acrescentou.
Segundo o Ministério do Interior francês, o crime aconteceu por volta das 9h30, no horário local (aproximadamente 4h30 de Brasília), e a evacuação do público ocorreu sem problemas.
O museu abriga mais de 35 mil obras de arte — incluindo a icônica Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e a escultura grega Vênus de Milo — e possui um dos sistemas de segurança mais modernos e monitorados da Europa.
Todos os visitantes foram orientados a deixar o local. Segundo o canal oficial do museu, os ingressos de domingo serão reembolsados ou reagendados. Funcionários presentes no momento do incidente também foram ouvidos pelas autoridades.
O prefeito do centro de Paris, Ariel Weil, disse aos repórteres que os ladrões “planejaram tudo meticulosamente, obviamente”. Ele afirmou não se lembrar de o Louvre ter sido alvo de um roubo em mais de um século. “Estou pensando, é claro, no roubo da Mona Lisa em 1911, mas não consigo me lembrar de nenhum roubo mais recente”, declarou.
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