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O que acontece no cérebro durante um episódio de sonambulismo
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O sonambulismo é um fenômeno que desperta curiosidade e preocupação em muitas famílias. Trata-se de um distúrbio do sono que leva a comportamentos motores automáticos enquanto a pessoa ainda está dormindo. Embora mais frequente em crianças, pode se manifestar em adultos, afetando a qualidade do sono e elevando riscos de acidentes domésticos.
Durante um episódio, o indivíduo pode vagar pela casa, falar frases desconexas ou realizar pequenas tarefas, sem ter ciência do que está acontecendo. Ao despertar, geralmente não há qualquer lembrança da noite anterior, o que pode gerar dúvidas e confusão para quem convive com a condição.
O que caracteriza o sonambulismo e como ocorrem seus episódios?
O sonambulismo ocorre durante as etapas profundas do sono e se caracteriza por ações involuntárias realizadas sem consciência total. É comum que a pessoa tenha os olhos abertos e aparente estar acordada, mas, na verdade, permanece em estado dissociado entre o sono e a vigília.
Entre as manifestações mais recorrentes, destacam-se:
- Andar pela casa sem despertamento pleno;
- Realizar ações simples, como sentar-se ou falar, de maneira automática.
Quais fatores podem desencadear o sonambulismo?
O desenvolvimento do sonambulismo pode estar relacionado a múltiplos fatores, tanto hereditários quanto ambientais. Estudos apontam que a predisposição genética aumenta as chances de uma pessoa desenvolver o distúrbio, especialmente quando um dos pais já teve episódios semelhantes.
Além da genética, outros aspectos influenciam:
- Privação de sono e cansaço extremo;
- Presença de estresse ou ansiedade elevados.
Como é feito o diagnóstico do sonambulismo em 2025?
O diagnóstico do sonambulismo normalmente depende da observação clínica e do relato de familiares. Em 2025, exames como a polissonografia continuam sendo ferramenta-chave para registrar as atividades cerebrais e musculares durante a noite.
A avaliação médica detalha:
- Histórico de comportamentos durante o sono;
- Presença de outros distúrbios associados.
Quais são os principais riscos relacionados ao sonambulismo?
Apesar de ser considerado benigno na maioria dos casos, o sonambulismo pode trazer diversas complicações. O risco de acidentes é significativo, pois o sonâmbulo pode tropeçar, cair ou mesmo sair de casa durante os episódios.
Além disso, há situações em que a pessoa realiza atividades potencialmente perigosas, como lidar com objetos cortantes ou tentar cozinhar. Por essas razões, garantir um ambiente seguro é fundamental para prevenir lesões e minimizar os riscos associados ao distúrbio.
Quais métodos podem ajudar a tratar e prevenir o sonambulismo?
No manejo do sonambulismo, o objetivo é reduzir a frequência dos episódios e proteger o sono do paciente. Melhorar a higiene do sono, com horários regulares e ambiente adequado, representa o primeiro passo para o controle do problema.
Outras abordagens incluem:
- Adotar terapias comportamentais para controlar ansiedade;
- Em casos moderados a graves, considerar orientação médica quanto ao uso de medicamentos específicos.