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Thais Carla e Maya Massafera expõem dilema e psicanalista explica o que está por trás do corpo ideal

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O encontro entre Thais Carla (33) e Maya Massafera (45), que rapidamente viralizou nas redes sociais, chamou atenção por um motivo: enquanto uma busca eliminar quilos, a outra deseja ganhar peso. Em comum, ambas escancararam algo que vai muito além da estética o impacto emocional que as metas corporais exercem sobre a autoestima e a identidade.

Para compreender o que está por trás desse fenômeno, CARAS Brasil entrevista a psicanalista Bruna Abrão, especialista em neuroemagrecimento, que explica como o corpo muitas vezes reflete o que se passa na mente.

“Quando alguém diz que quer emagrecer ou engordar, raramente está falando apenas de corpo. Está falando de emoções, de pertencimento e, muitas vezes, de dor”, destaca Bruna. “A meta na balança costuma ser uma metáfora para o que queremos ajustar dentro de nós controle, aceitação, amor-próprio”, diz.

A especialista explica que tanto Thais quanto Maya expressam, de formas opostas, um mesmo desejo: sentir-se bem consigo mesmas. “A Thais, após a bariátrica, vive um processo de redescoberta cada quilo perdido é também uma parte emocional que se reorganiza. Já Maya, ao dizer que quer engordar, talvez esteja ressignificando sua relação com o corpo, com a imagem e até com o olhar do outro”, comenta. “As duas são legítimas e o problema começa quando a balança vira juíza da própria felicidade.”

Bruna alerta ainda para o risco das chamadas “metas de corpo ideal”, amplamente disseminadas nas redes sociais. “Quando seguimos modelos externos, o inconsciente entende que o valor pessoal depende de um número. Isso gera frustração, culpa e, em muitos casos, compulsões alimentares”, afirma.

Segundo a psicanalista, o neuroemagrecimento propõe um caminho diferente, em que a transformação começa pela mente. “A comida é só a ponta do iceberg. Antes de mudar o que está no prato, é preciso mudar o que está no pensamento. Muitas vezes, comemos para preencher ausências, aliviar tensões ou silenciar sentimentos. Ao identificar essas emoções, o emagrecimento se torna mais leve e duradouro.”

Para Bruna, a autocompaixão é essencial em qualquer jornada física. “Nosso corpo não é um inimigo a ser domado, mas um aliado que fala. Ele dá sinais, fome, cansaço, ansiedade e precisamos escutá-los. Quanto mais guerrearmos contra o corpo, mais ele responderá com resistência.”

Ao refletir sobre o episódio entre as duas celebridades, a especialista conclui: “O contraste entre Thais e Maya é simbólico. Representa como cada um de nós tenta se equilibrar entre o querer mudar e o querer se aceitar. O ideal é que a meta não seja o peso, mas o bem-estar. O corpo muda, o que precisa permanecer é o respeito por si mesmo.”

Bruna Abrão finaliza com um lembrete que poderia estar em qualquer espelho: “O número na balança não mede seu valor. Cuide da mente, e o corpo naturalmente encontrará o seu ponto de equilíbrio”, finaliza.


Paulo Henrique Lima

Paulo Henrique Lima é repórter de pautas especiais do Grupo Perfil. Tem passagens por diversos veículos de comunicação na web. É apaixonado por entretenimento e realities.

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