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Celebridade

‘É fundamental para a satisfação sexual’

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Em entrevista à CARAS Brasil, especialista analisa revelação da atriz Drica Moraes sobre prazer na maturidade e como essa fase pode transformar

Drica Moraes (56) está solteira desde o fim do casamento de longa data com o médico Fernando Pitanga, há cinco anos. Em entrevista recente, a atriz surpreendeu ao falar sobre a vida amorosa e a forma como a maturidade a ajudou a redescobrir o prazer sexual.

Segundo ela, esse novo olhar para o corpo trouxe mais liberdade e intensidade às suas experiências íntimas. Para entender melhor o tema, a CARAS Brasil conversou com a sexóloga e terapeuta sexual Bárbara Bastos, que analisou a fala da atriz e destacou os benefícios do autoconhecimento na sexualidade feminina após os 50.

O poder do autoconhecimento sexual na maturidade

Drica Moraes afirmou que aprendeu a conhecer melhor o próprio corpo e, com isso, passou a sentir mais prazer. De acordo com Bárbara Bastos, essa percepção é um reflexo natural da maturidade.

“O autoconhecimento é fundamental para a vida como um todo, porque nos torna mais seguros e confiantes. Quando trazemos isso para a sexualidade, o impacto é ainda mais evidente. Aos 50 anos, a mulher já passou por diversas experiências, transformações, mudanças de opinião, de corpo e de contextos de vida. A sexualidade também acompanha essas mudanças”, explica a especialista.

A sexóloga reforça que cada fase da vida traz desafios e aprendizados: “No caso da Drica, por exemplo, ela viveu fases diferentes: um relacionamento longo, depois novas relações. Cada fase traz dinâmicas próprias e o autoconhecimento ajuda a lidar melhor com cada uma delas.”

Outro ponto importante é a liberdade que chega com a maturidade: “Muitas mulheres nessa idade já não se preocupam tanto com julgamento externo, com agradar em primeiro lugar ou com a performance. A prioridade passa a ser o próprio prazer e o bem-estar dentro da relação”, destaca.

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Esse equilíbrio, segundo Bárbara, fortalece a autoestima: “Isso não significa desconsiderar o parceiro ou parceira, mas sim equilibrar — algo que muitas vezes, quando mais jovens, as mulheres não conseguem, pois acabam sempre colocando o outro em primeiro lugar. Esse olhar para si mesma faz com que a mulher descubra o que realmente gosta, o que lhe dá prazer e o que faz sentido.”

Por que o prazer pode aumentar depois dos 50?

Ao afirmar que sente mais prazer hoje do que quando era jovem, Drica Moraes abriu espaço para um tema pouco falado: a melhora da vida sexual com o passar dos anos. Para Bárbara Bastos, essa mudança envolve tanto aspectos psicológicos quanto físicos.

O primeiro ponto é a autorreflexão. Muitas mulheres vivem grande parte da vida priorizando o olhar e a opinião do outro, o que as coloca em uma espécie de gaiola, sempre buscando aprovação externa. Isso gera angústia e pode dificultar a conexão com os próprios desejos”, analisa.

Com o tempo, essa pressão tende a diminuir: “Quando, com o tempo, a mulher consegue se reconectar consigo mesma, reconhecendo o que gosta, o que não gosta e o que deseja mudar, ela passa a se sentir mais segura e espontânea. Esse processo de autoconhecimento psicológico é fundamental para a satisfação sexual”, explica.

As transformações do corpo também influenciam: “Do ponto de vista físico, o corpo da mulher também se transforma ao longo dos anos — seja pela maternidade, pelo envelhecimento natural, por doenças, exercícios ou até por mudanças hormonais. Aceitar essas transformações é essencial. Entender que o corpo de hoje não é o mesmo dos 20 anos ajuda a tirar a pressão da comparação e abre espaço para uma vivência sexual mais realista, consciente e prazerosa.”

O papel da masturbação e da aceitação

Para a sexóloga, a autoexploração é uma ferramenta poderosa: “Nesse processo, a masturbação desempenha um papel importante. E não falo apenas do toque genital, mas do contato com o próprio corpo de maneira geral: se tocar, se conhecer, se amar.”

Ela ainda lembra que a busca por prazer pode ser criativa: “Isso permite descobrir novas formas de prazer, sem depender sempre de outra pessoa para se satisfazer. O uso de brinquedos sexuais, por exemplo, pode ser um aliado nesse caminho.”

Mas a especialista alerta: “Não adianta indicar a masturbação se a mulher ainda carrega inseguranças profundas sobre seu corpo ou bloqueios emocionais. Nesses casos, o acompanhamento terapêutico pode ser fundamental, pois a liberdade sexual só acontece quando há também uma aceitação interna.”

Sexo com mais autenticidade

Para Bárbara, o que Drica Moraes vive hoje é a prova de que a sexualidade pode florescer na maturidade:

“Assim, tanto as mudanças psicológicas — como a libertação da necessidade de agradar e a conquista da autoconfiança — quanto as mudanças fisiológicas — que pedem adaptação e aceitação — contribuem para que muitas mulheres sintam mais prazer e satisfação sexual na maturidade do que quando eram mais jovens.”

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