Celebridade
Atriz teve crise de bipolaridade e surtou durante gravações de novelas; descubra qual

No ar em 2001, os bastidores da novela Porto dos Milagres passaram por momentos de tensão durante crises de Cássia Kis; saiba tudo sobre
No ar em 2001, Porto dos Milagres ocupou o espaço de novela das oito por mais de seis meses na programação da TV Globo, chegando a 203 capítulos. Criada por Aguinaldo Silva e Ricardo Linharese com direção de Marcos Paulo e Roberto Naar, o projeto teve inspiração nos romances Mar Morto (1936) e A Descoberta da América pelos Turcos (1994) de Jorge Amado.
Chamada de “a maior superprodução da história dramatúrgica brasileira” pela imprensa da época, a novela estrelada por Cássia Kis e Antônio Fagundes custou de US$ 80 mil por capítulo. Tendo grande parte das suas cenas gravadas em locações como a Ilha de Comandatuba e a cidade de Sevilha, na Espanha, os bastidores da trama não eram tão glamourosos quanto pareciam nas páginas dos jornais.
A protagonista Cássia Kis relatou já ter explodido, gritado e chorado durante as gravações. Diagnosticada com transtorno de bipolaridade, a atriz teve crises descarriladas devido à alta carga de filmagens: “Enlouquecida”, assumiu a atriz.
“Em Porto dos Milagres, gravava muito, ainda fazia uma peça de teatro e tinha as crianças. Estava grávida do meu terceiro filho e passava a noite estudando. Às vezes, não dava tempo de passar todas as cenas”, relatou Cássia em entrevista à Quem em 2007. “Em vez de procurar o produtor da novela e dizer: ‘Desculpa, tem três ou quatro cenas que não tenho condição de fazer’, eu me desdobrava para gravar. Mas não conseguia e explodia. Saía do estúdio gritando, chorando, totalmente enlouquecida. Para a equipe, eu era a doida da Cássia, a pessoa difícil”.
Na época, a artista relembrou ser olhada de maneira atravessada pelos colegas de elenco e que, por causa disso, passou a se “vigiar”. A bipolaridade, no entanto, é uma questão hereditária. Segundo Cássia, sua mãe e avó também sofriam da mesma condição.
“A bipolaridade vem da minha história de família. Tive uma mãe que sumia de casa durante dez dias e reaparecia como mendiga. Minha avó vivia em manicômio, sumiu, morreu e foi enterrada como indigente”, contou.
Ainda na conversa com à Quem, a atriz revelou que começou a tomar remédios para tratar a bipolaridade após enfrentar uma série de crises, que estavam prejudicando seu então casamento com o jornalista Sérgio Brandão. Essas crises aconteciam em momentos de insegurança e levaram o marido da artista à impor o tratamento psiquiátrico como uma condição para continuar a relação entre os dois.
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