Recurso popular do Apple Watch volta, mas nem todos poderão usar

A Apple anunciou a restauração da funcionalidade de medição de oxigênio no sangue em determinados modelos do Apple Watch nos Estados Unidos, após uma longa disputa de patentes. A tecnologia de oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio de maneira similar a dispositivos médicos, foi introduzida inicialmente em 2020.

Contudo, a funcionalidade foi removida em 2024, quando a Comissão de Comércio Internacional dos EUA decidiu que a Apple havia infringido patentes da Masimo. Em 14 de agosto de 2025, uma decisão permitiu que a Apple retomasse a funcionalidade nos modelos Watch Series 9 e Ultra 2 por meio de uma atualização de software.

O embate legal entre a Apple e a Masimo remonta a 2013, com acusações de que a gigante de Cupertino teria utilizado tecnologias da Masimo sem autorização e recrutado seus funcionários para desenvolver o recurso nos Apple Watches.

A Masimo, especializada no desenvolvimento de dispositivos médicos, obteve apoio da Comissão de Comércio Internacional dos EUA, resultando na suspensão das vendas dos modelos com a função de oxímetro nos EUA.

A recente decisão possibilitou à Apple implementar uma atualização que busca melhorar o monitoramento de saúde. O software permite que o Apple Watch colete dados de oxigênio no sangue e os processe via iPhone, ampliando o uso médico do dispositivo.

Apesar de mudanças na distribuição dos relógios, a marca manteve uma presença forte no mercado mesmo sem a função nos Estados Unidos, onde o monitoramento de saúde ganhou destaque em um contexto pós-pandêmico.