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Uma descoberta na Europa revela 33 espécies animais que se acreditava serem impossíveis no Ártico

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Cientistas europeus fizeram uma descoberta impressionante e, até então, considerada impossível: restos de 46 espécies de animais que habitaram o Ártico europeu há cerca de 75 mil anos, incluindo 33 que se acreditava serem impossíveis na região.

O achado ocorreu em uma caverna na costa norte da Noruega, representando o registro mais antigo de uma comunidade animal durante um dos períodos mais quentes da Era Glacial.

Descoberta na Noruega revela fauna ártica há 75 mil anos

O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), envolveu pesquisadores de universidades e instituições renomadas da Noruega e do Reino Unido.

Segundo os cientistas, os fósseis oferecem informações valiosas sobre como a fauna ártica reagia a mudanças climáticas extremas, ajudando a entender a resiliência das espécies e os riscos que enfrentam hoje com o aquecimento global.

Entre os fósseis encontrados estão restos de urso-polar, morsa, baleia-da-Groenlândia, fradinho, êider-edredão, lagópode-branco, bacalhau-do-Atlântico e botos. Surpreendentemente, também foram encontrados ossos de lêmures-de-colar, uma espécie extinta nunca antes registrada na Escandinávia.

A caverna, chamada Arne Qvamgrotta, foi descoberta na década de 1990, mas permaneceu praticamente intocada até escavações sistemáticas realizadas em 2021 e 2022. A diversidade de espécies indica que, naquele período, a costa norueguesa estava quase livre de gelo, criando condições ideais para animais migratórios, como as renas.

No entanto, muitas dessas populações não sobreviveram quando o gelo retornou, mostrando a dificuldade de espécies adaptadas ao frio em lidar com grandes variações climáticas.

Os pesquisadores alertam que os habitats árticos de hoje estão muito mais fragmentados e que o aquecimento global representa uma ameaça ainda maior para a sobrevivência dessas espécies.

Essa descoberta não só revela um Ártico inesperadamente diversificado, como também oferece pistas cruciais para estratégias de conservação modernas, ajudando cientistas a prever como os animais adaptados ao frio podem enfrentar os desafios do planeta em transformação.



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