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Celebridade

‘Trata-se de uma apresentação muito rara’

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Camila Pitanga desabafou sobre um diagnóstico; em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Igor Maia Marinho explica o quadro que atingiu a atriz

Em março do ano passado, Camila Pitanga(48) usou seu perfil do Instagram para contar que foi diagnosticada com pneumonia silenciosa, ou assintomática, como também é conhecida a doença. Agora, a atriz está completamente recuperada, mas, à época, desabafou sobre o diagnóstico.

“Um tempinho atrás comecei a me sentir extremamente cansada […] fiz vários exames importantes que aos poucos, apesar de algumas alterações, foram me tranquilizando conforme fomos descartando hipóteses. Chegamos ao diagnóstico, uma pneumonia assintomática, ou seja, sem aqueles sintomas mais esperados: febre, tosse ou alguma dificuldade na respiração”, escreveu em 2024.

O que diz o infectologista?

Para enteder mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista o Dr. Igor Maia Marinho, médico infectologista formado pela Faculdade de Medicina da USP  e com residência médica em Moléstias Infecciosas e Parasitárias pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Ele explica o quadro. 

“Esse termo descreve um quadro atípico de pneumonia em que os sintomas clássicos, como febre, tosse, dor no peito ou falta de ar, podem estar ausentes ou serem muito sutis. Em muitos casos são sinais leves ou inespecíficos, mas ainda assim indicam uma infecção pulmonar que pode evoluir para complicações se não tratada”, declara.

Dados que exigem atenção

Em 2024, houve um aumento de 5% no número total de internações por pneumonia no sistema público de saúde brasileiro em relação ao ano anterior — foram 701 mil pacientes internados, contra 666,9 mil em 2023, segundo o DataSUS. Por isso, o Dr. Igor Maia Marinho alerta para pneumonia assintomática. 

“Trata-se de uma apresentação muito rara, pois a pneumonia geralmente se manifesta com sintomas mais evidentes. Mas quando ocorre de forma mais discreta, como no caso da chamada pneumonia silenciosa, o diagnóstico pode atrasar, aumentando os riscos de agravamento. Isso se deve à ausência de sinais claros que normalmente motivariam uma avaliação médica imediata”, aponta.

Qual o tratamento?

O Dr. Igor Maia Marinho reforça que o tratamento depende da causa da pneumonia e deve sempre ser acompanhando por um médico especialista que identifica o quadro clínico pelos exames. Abaixo, o infectologista detalha.

  1. “Se for bacteriana, indica-se o uso de antibióticos, que devem ser tomados até o final do tratamento, mesmo após a melhora dos sintomas”;
  2. “Se for identificada uma causa viral, na maioria dos casos, o sistema imunológico resolve o quadro. Podem ser usados antivirais (quando indicados)”;

“Em ambos os cenários, é fundamental: Repouso adequado, Hidratação, Uso de anti-inflamatórios ou analgésicos para aliviar sintomas incômodos (por exemplo, tosse ou febre, se presentes). O cuidado médico contínuo é essencial para prevenir possíveis complicações. É importante lembrar ainda que existem vacinas para prevenir as pneumonias, como a vacina contra Influenza, a vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório e a Vacina Pneumococcica. É importante consultar um médico e checar se você está no grupo que tem indicações de vacinação”, finaliza o infectologista.

Leia também: Médica explica causas do diagnóstico que atingiu Camila Pitanga: ‘Aumenta o risco’

CONFIRA NAS REDES SOCIAIS A PUBLICAÇÃO DE CAMILA PITANGA FALANDO SOBRE A PNEUMONIA ASSINTOMÁTICA:

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